quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
E suas mãos se distanciaram.
E aquele olhar dizia tudo. Um último beijo. Um último sussurro. Ela queria dizer tudo aquilo que estava entalado em sua garganta, que ainda o amava, que ainda pensava nele, que quando acordava em sua cama de casal apalpava-a para ver se ainda estava ao seu lado, que queria que ele fosse com ela. Mas nada disso aconteceu. Olhou em seus olhos e disse que estava tudo terminado. Teria uma vida nova em outro país. E ele conheceria outra garota, se apaixonaria e casaria. Teve que ser forte. Ele a ajudou colocar as malas dentro do táxi. Deu-lhe um abraço, e disse-lhe que sabia que ela gostava dele, mas não queria transparecer. Ela tentou deixar clara suas intenções, mas não conseguiu convencer totalmente. Entrou no táxi e foi embora. Enquanto não chegava ao aeroporto apreciava a paisagem e lembrava dos bons momentos que passou ao lado dele. Os abraços, os sorrisos, os beijos, as carícias, as noites de amor. Chorou silenciosamente. Estava quase entrando no avião quando ouviu um grito. Olhou para trás, e lá estava ele. Ela entrou rapidamente no avião, enquanto via os seguranças barrarem seu amado, que a olhava com súplica. Uma dor tremenda invadiu o seu peito, mas virou o rosto e seguiu para o seu assento. O avião partiu e com ele o coração dela. Os anos se passaram, ela se casou com outro homem e ele com outra mulher. Até que em um belo dia, seus olhos se cruzaram de novo. Um cumprimento de cabeça, um pequeno sorriso. E dois corações que agora não se pertenciam mais.
"Amor não é um lugar para ir e vir quando quisermos. É uma casa que entramos e nos comprometemos a nunca partir. Então feche a porta atrás de você, jogue a chave fora. Vamos Resolver isso juntos, deixe que nos leve a ajoelhar. O amor é proteçao em uma feroz tempestade. É paz no meio de uma guerra. Se nós tentarmos sair, que Deus envie anjos para guardar a porta. Não, o amor não é uma luta, mas vale a pena lutar por ele." (Warrien barfield )
por indicação de um amigão meu, Jean Carlos ;)
por indicação de um amigão meu, Jean Carlos ;)
domingo, 25 de dezembro de 2011
And now? What do I do?
Estou feliz por você, mas a verdade é que eu não quero que você vá embora. Quero a sua felicidade, mas também queria que não ficasse tão distante. Enquanto você estará lá, divertindo-se com sua nova vida estarei aqui contando os segundos para poder ver seu sorriso novamente. Sei que na vida da gente há a fase que temos que aprender a conviver menos tempo com quem amamos, mas ainda não me sinto preparado. Vai ser estranho passar em frente a sua casa e ver a janela do seu quarto fechada. Vai ser doloroso não saber o que está se passando com você longe de mim, se vai continuar me amando do mesmo jeito que continuarei te amando. Você vai conhecer pessoas novas e isso bate um certo medo dentro do meu peito. Um medo de não poder te proteger do jeito que te protegia, uma saudade de não poder segurar sua mão todos os dias. Vou ter que começar a me acostumar sem você aqui, mas isso será apenas mais um obstáculo que passaremos, juntos. E, daqui a um tempo, verei você correr em minha direção, sorrindo. Não se esqueça, que eu estarei aqui, te esperando, para que nós possamos ser clichês e acreditar no 'seremos felizes para sempre'. Eu te amo.
Novos rumos.
E mais uma vez, o ano passou rápido. Mas esse fim de ano é diferente, pelo menos para mim. Terminado o 3º ano, que rumo seguir? O que fazer? É uma tristeza que invade o peito quando percebe que realmente cada amigo irá para caminhos diferentes do seu. Não é igual a oitava série, que você poderá passar o colegial com as mesmas pessoas. Agora é hora da decisão. Decidir qual faculdade fazer, decidir em que irá trabalhar, que curso fazer... E aprender a se acostumar a ficar longe das pessoas que mais amamos. Amigos. Família. Relacionamentos. É difícil, como se toda a responsabilidade do mundo pesasse nas nossas costas. É ver seu amigo indo embora para outra cidade. É ver seu namorado(a) indo para uma universidade diferente da sua. É sentir a pressão da família esperando que você passe pra uma faculdade. É se sentir confuso por não saber qual profissão irá exercer ou se o curso escolhido é o certo. Mas é tudo uma questão de adaptação. Ou você amadurece e se acostuma com uma nova 'fase' da vida, ou irá chorar suas mágoas e não dar nenhum passo para frente. É tempo de saber esperar, respirar fundo e dar o primeiro passo, lembrando que, esse será apenas mais um obstáculo que iremos ultrapassar.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Há um motivo para dizer que eu seria mais feliz sozinha. Não foi porque eu pensei que seria mais feliz sozinha. Foi porque eu pensei que eu amasse alguém... E depois acabasse... Talvez eu não conseguisse sobreviver. É mais fácil ficar sozinho. Porque, e se você descobrir que precisa de amor? E depois você não o tem. E se você gostar? E depender dele? E se você modelar a sua vida em torno dele? E então... Ele acaba. Você consegue sobreviver a essa dor? Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre." (Grey's Anatomy)
"Quando dizemos coisas como 'as pessoas não mudam', deixamos os cientistas loucos. Porque a mudança é literalmente a única constante da ciência. Energia, matéria... Estão sempre mudando. Transformando-se... Fundindo-se... Crescendo... Morrendo. O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural, como queremos que as coisas voltem em vez de as aceitarmos. Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo com insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente. A mudança é constante, como experimentamos a mudança... depende de nós. Pode parecer a morte, ou uma segunda chance. Se relaxarmos os dedos... nos desapegar. irmos em frente... Pode ser adrenalina pura. Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance. Como se a qualquer momento...Pudéssemos nascer de novo." (Grey's Anatomy)
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
É estranho,
mas eu não sinto mais a sua falta.
Estou me sentindo tão livre que chega até ser assustador.
Saí de férias.
Hasta la vista, baby.
sábado, 10 de dezembro de 2011
A verdadeira casa do Pai,
está dentro de você. Não deixe de acreditar só porque falaram coisas dento de uma Igreja que você não concorda. Nem todos estão certos. Ninguém pode te forçar a nada. Se você não quer fazer, não precisa. Só não deixe de acreditar se você achou que querem tomar conta da sua vida e você não gostou. Só há uma pessoa que quer tomar conta de você, e ela está à sua porta. É só você abri-la. Ninguém vai arrombá-la.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Tem marcas que nem o tempo cura,
Não dá para me lembrar bem, eu era apenas uma criança. Não me lembro de sua face, do seu jeito, do seu cheiro. Mas conseguiu deixar marcas no meu coração. Aquela cena ainda está viva em minha mente, e eu não tenho tanta certeza de que irei te perdoar um dia. Chegou em casa com os olhos vermelhos, cheirando a cerveja. Não foi falar comigo, e quando fui ao seu encontro deu um grito que me fez ir correndo para meu quarto. Depois a vi, tentando conversar com você, mas só escutei gritos, e mais gritos. Mas do nada, silêncio. Ouvi a porta se bater, e fui correndo para a janela para ver o que tinha acontecido. Simplesmente não acreditei naquela cena. Na verdade, não consigo acreditar nela até hoje. Eu te amava tanto, e o vi segurando-a e puxando-a pelos cabelos pela rua. Ela estava apenas com sua roupa íntima, e você nem ao menos se importou. Uma dor terrível invadiu o meu peito e minha vista se embaçou. No dia seguinte estávamos de malas prontas, iriamos embora. Nem ao menos nos despedimos, ainda estava atordoada. E, hoje, faltam poucos dias para eu ir à sua cidade, para visitar a família. Não sei se terei coragem o suficiente de te olhar nos olhos. Faz tanto tempo, tantos anos, eu sei, sei que já devia ter te perdoado, mas essa é a única lembrança de que tenho de você.
(O texto é meu, porém não é a minha história)
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Fé
"Quem foi Jesus Cristo? Não se pode respondê-la plenamente a essa pergunta, pois ela entra na esfera da fé, uma esfera que ultrapassa os limites da investigação científica, que transcende a ciência da interpretação. A ciência se cala quando a fé se inicia. A fé transcende a lógica, é uma convicção em que há ausência de dúvida. A ciência sobrevive da dúvida. Quanto maior for a dúvida, maior poderá ser a dimensão da resposta. Sem a arte da dúvida, a ciência não tem como sobreviver e expandir sua produção de conhecimento. [...] Jesus discorria sobre a fé como um viver que transcende o mundo material, extrapola o sistema sensorial e cria raízes no âmago do espírito humano. Todavia, ele não anulava a arte de pensar; pelo contrário, era um mestre excepcional nessa arte. Ele não discorria sobre uma fé sem inteligência. Para ele, primeiro deveria se exercer a capacidade de pensar e refletir antes de crer, depois vinha o crer sem duvidar."
(O Mestre dos Mestres - Augusto Cury)
terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Há uma história em seus olhos, posso ver a dor por trás do seu sorriso, cada sinal que reconheço um outro me escapa. Me deixe conhecer o que atormenta sua mente, me deixe ser o único a conhecer o seu melhor, ser o único a te por pra cima quando você sentir que está afundando. Me diga mais uma vez p que há por trás da dor que está sentindo. Não me abandone ou pense que não pode ser salvo. Eu estarei ao seu lado onde quer que você esteja, o que quer que aconteça, não importa quão longe. Por tudo que pode vir e tudo que pode ir, eu estarei ao seu lado. Desperte seu espirito por mim, descanse seus pensamentos cansados em minhas mãos, entre nesse local sagrado onde todos seus sonhos parecem partidos. Vamos ficar dentro deste templo, me deixe ser o único que te entenda, ser o único a te carregar quando você achar que não consegue mais andar. Me diga mais uma vez o que está por baixo dessa superfície sangrando. Se você perdeu seu caminho, eu colocarei você nele. Oh, quando tudo está errado. Oh, quando a desilusão rodear você. Oh, o sol irá nascer novamente, a maré contra a qual você nada te levará de volta para casa. Então não se renda, não se entregue. Eu estarei ao seu lado onde quer que você esteja, o que quer que aconteça.
Confesso que estava com esperanças de passar direto para uma universidade federal, mas não foi assim que as coisas realmente aconteceram. Fiquei triste sim, achei que deveria ter feito melhor, porém eu fiz o melhor de mim. E não tinha sido o suficiente. Quase chorei, mas parei para pensar em tudo que conquistei para estar até aqui. Quem imaginaria que aquela garota que não gostava de estudar na oitava série conseguiu passar para uma escola particular com bolsa de 100%. Eu não imaginei que conseguiria. Mas consegui. Depois o problema foi me manter lá dentro. As saudades de casa, dos amigos, das irresponsabilidades. Aquela vontade imensa de desistir e voltar para Bananal. Mas eu continuei, fui contra a minha vontade durante esses três anos. E consegui novamente. Pensei que nada na minha vida daria certo, mas achei conforto em Deus, e conquistei. E consegui. De novo. Agora, olho para os vestibulares que fiz e que não passei. Não vou dizer que não consegui. Se eu suportei tudo isso até aqui, não será uma prova que vai me fazer desistir de tentar novamente. Vou me preparar mais ano que vem. E vou conseguir. Serei vitoriosa. De novo.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Pequeno desabafo
Estou com saudades de escrever. Ultimamente meu tempo tem sido corrido demais e não consigo tirar um minuto para entrar aqui. Minha cabeça está a mil, precisando desabafar, mas a escola me impede. Aliás, de um tempo pra cá ela tem me impedido de tudo. Apesar de minha ficha estar caindo, pois não verei muito das pessoas que fiz amizade ano que vem, estou dando graças a Deus que minhas aulas estão chegando ao fim. Vinte quilos saíram de minhas costas quando apresentei o Projeto Final. Ocorreu tudo bem, assim espero. Fico diante de um dilema em relação ao fim das aulas. Por um lado, meu corpo e minha mente necessitam de descansar, por causa dos projetos tenho me esquecido demais das coisas que estão acontecendo ao meu redor. Por outro, sentirei falta das risadas com meus amigos dentro e fora de sala de aula, das brincadeiras, das discussões que terminavam em sorrisos, não sei nem se continuarei vendo aquele que conseguiu amolecer meu coração, pois eu tinha feito a promessa de que não gostaria de ninguém esse ano, mas foi quebrada. Aiai, apenas 15 dias pra dizer a frase que esperei dizer desde quando comecei a estudar lá: Eu consegui, superei as dores, as angústias, as vontades de desistir, e agora eu vejo o quanto foi bom eu ter lutado para estar até aqui. O lema da minha escola é "Nós formamos vencedores". Eu posso dizer que fui uma. Eu venci. Chorei, cresci, briguei, me apaixonei, pensei que não iria conseguir, me senti um lixo às vezes, tentei ser amiga, lutei... venci.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
E agora?
Engenharia Química, Psicologia, Química, Arquitetura, Engenharia Aeronáutica, Ciências Biológicas, Engenharia Civil, Matemática, Engenharia de Automação, Engenharia Mecatrônica, Filosofia, Jornalismo.....
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
"Você diz que
Ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."
(William Shakespeare)
domingo, 2 de outubro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Então,
Então você acha que consegue distinguir o paraíso do inferno, céus azuis da dor? Você consegue distinguir um campo verde, de um frio trilho de aço? Um sorriso de um véu? Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar seus heróis por fantasmas? Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?Conforto frio por mudança?
Você trocou um papel de coadjuvante na guerra
Por um papel principal numa cela?
(Pink Floyd)
domingo, 18 de setembro de 2011
Esta é a minha única voz,
Então quando der, pare para escutar. Minha voz tem se perdido em meio a multidão. Ninguém para para escutar, então espero que entenda que estou dizendo adeus. Alguém me perguntou por que eu estava sempre fugindo. É o que faço, o que posso fazer se não sou forte o suficiente? Espero que me entenda, é que "às vezes um adeus é uma segunda chance". Não estou chateada, mas meus olhos não conseguem enxergar mais nada. Estou cegada e calada pela multidão. São muitas pessoas, e eu não sou forte o suficiente para aguentar. Essa é a minha chance?
Nossos olhos se cruzaram e me perdi nos meus devaneios. Nunca conseguir ficar mais de cinco segundos perdida em seu olhar, porém o que eu mais queria era que você visse no fundo dos meus olhos tudo aquilo que nunca tive coragem de te dizer. Mas algo puxa meu rosto e eu não consigo te olhar direito. Falar então, nem pensar. Foge-me as palavras, o assunto se perde no ar e eu não consigo alcançá-lo. Então falo apenas o necessário e sorrio que nem uma boba. Sorrir. Apesar de tudo, é um defeito meu. Sorrio de tudo, e acabo fazendo papel de boba na frente de todos. Às vezes sorrio para não ficar séria, pois o que há aqui dentro nem sempre são flores, o que é o que parece. Falaram-me que coração quando está gostando de alguém é bobo, é tímido, fica sem graça. Estou desfrutando novamente desse sentimento, creio eu. Eu, que me prometi construir um muro, o cimento não segurou o suficiente e o tijolo era fraco. Odeio prometer algo que não posso cumprir. Mas não quer dizer que estou odiando amar. Aliás, estava me esquecendo do quanto nos faz bem. Estava me esquecendo até de amar a mim mesma. Voltando ao assunto, por mais que eu não consiga olhar em teus olhos, ou pronunciar alguma coisa, eu gosto de gostar de você.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Tempo que constrói,
Tempo que não destrói. 15 de outubro de 2011. Já se passaram 2 anos e 7 meses que cheguei aqui. Há 2 anos e 7 meses pensei que entraria por aquela porta e nunca faria amigos verdadeiros. Pensei que seria apenas estudo, e que meus amigos mesmo seriam apenas os de Bananal. Mas o tempo muda. Nos muda. Muda radicalmente. Perdi praticamente o contato com aqueles que jurava que estariam junto comigo para sempre. Fiz amigos e irmãos. Conheci pessoas maravilhosas. Sorri, chorei, tirei notas vermelhas, me diverti, não me importei, me importei demais, estudei demais, vagabundei demais, conversei demais. Fui eu mesma. Receberam-me de braços abertos. E o tempo me mostrou que eu estava em casa novamente. Mas o tempo é malandro. Ele nos dá pessoas, nos tira pessoas. E quando você para pra pensar o quanto aquelas pessoas significam pra você, o quanto você gosta delas e o quanto você as quer ao seu lado, o tempo começa a querer ser apressado. Agora, faltam 2 meses para terminarem as aulas. 2 meses apenas. E eu precisei de 2 anos e 7 meses para perceber o quanto sentirei falta daquela turma. Daquelas turmas. Daquela escola. Daqueles que já formaram. Como passou rápido. E mais uma vez, vou passar por aquilo tudo de novo, fim de ano, fim de turma, cada um vai seguir seu caminho. Espero que um dia, todos nós possamos nos reunir, para relembrarmos o quanto formos felizes nesse inferninho azul. Já estou até com saudades. Tempo, por favor, não passe tão depressa.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Testemunho
Eu fechei meus olhos, sabe. Estava achando tudo uma bobagem. Quem é esse Deus, pra fazer algo na minha vida? Abri meus olhos e todos ao meu redor estavam ajoelhados, ou deitados, ou falando numa língua que nunca ouvi na minha vida, ou tremendo, ou chorando e eu, nada. Que que ta acontecendo com esse pessoal maluco? Eu hein, pessoal que finge é uma coisa tão feia, tss. Mas aí de tanto olhar eu fiquei curiosa e queria também sentir o que estavam sentindo, só que eu não conseguia. Tá, será que agora vai? Vai. Nada. Por que não acontece nada? Do nada, apareceu uma menina do meu lado e me disse: "Abra seu coração, e deixa Ele entrar." Po, mas como fazer isso? Como vou abrir meu coração, como vou deixar alguém que nunca vi entrar? Tá, vamos tentar então. Deus, se é que você existe mesmo, apareça. Esperei. E esperei. Foi quando parei para escutar a música que estava tocando. A letra tão bonitinha. Concentrei-me apenas nela. Suspirei. E, não sei como, deixei minha mente fazia e pedi para aquele tal de Deus entrar. Epa, que isso? Senti meus pés queimarem. Não conseguia deixá-los no chão. Quanto mais pisava, mais ardia, e mais eu pisoteava. Foi quando senti alguém me segurando. E meu pé não parava de arder. Senti um aperto no peito. Acabei caindo. E meus pés continuavam a pisotear o chão. Sentia que haviam duas pessoas ao meu redor, para que eu não esbarrasse em ninguém. Foi quando alguém pegou minhas mãos com força e abri meus olhos. Não tinha ninguém as segurando, mas ainda podia sentir que estavam apertando com força. Deus, é você? "Sim, minha filha" Filha, ele me chamou de filha, depois de tudo que eu fiz. "Nunca desistirei de você". E soltou minhas mãos. E meus pés pararam de arder. Minha vida nunca mais foi a mesma depois daquele dia.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
"Vejo em seus olhos que há algo errado com o mundo que gira ao seu redor. Você não sabe o que é e tenta fugir, tenta encontrar um porquê. Uma resposta, um lugar, uma luz, tenta encontrar um momento de paz. Também passei pelos meus maus momentos, e sei como é difícil enfrentar. Ter que fingir e andar, mesmo sabendo, que não sabe aonde chegar. Sendo jogado de um lado pro outro. Um barco à deriva, sem leme, sem direção. Você não quer viver por viver..." (Fruto Sagrado)
Eu vejo em seus olhos caminhos sem rumo. Escuto em suas palavras confusão de quem você é. Sinto que você procura por respostas. Observo que você necessita de carinho. Percebo que você precisa de alguém que esteja ao seu lado para tudo. Pensa que está sozinho nessa. Acha que está na Terra apenas para sofrer. Acredita que não tem como enfrentar as pessoas. Também passei por isso. Eu já pensei em me matar. É sério. Eu jurava que nada valia a pena, que eu estaria aqui apenas para viver como a sociedade manda e depois morrer e deixar tudo pra trás, como se nada tivesse acontecido. As pessoas esquecem fácil, e eu achava que seria esquecida quando estivesse dentro de um caixão. Do que valeria estar aqui, se no final minha carne seria comida por vermes? Então, pra que viver? É, eu pensava assim. Pensava. Até quando alguém arrancou as escamas que não me faziam enxergar, tirou as ceras dos meus ouvidos para que eu pudesse escutar, ofereceu-me um coração de carne para que eu pudesse senti-lo, mostrou me a felicidade nas coisas mais simples. E o melhor, mostrou-me que nunca, nunca estarei sozinha nessa vida. E você nunca estará sozinho. Há sempre alguém do seu lado, é só você deixar que te tirem as escamas dos olhos.
É sempre.
É sempre a mesma música, que me leva de volta pra casa. Do jeito que eu gosto, do aconchego que me envolve. É sempre o mesmo lugar, que me faz esquecer de todo o sofrimento, de toda angústia, de todas as mudanças. É sempre o mesmo labirinto que aparece em minha frente, e sempre a mesma saída. É sempre o mesmo veneno que desce pela garganta. Aonde está o antídoto? É sempre a mesma palavra, que me faz olhar para cima e agradecer pelo o que sou hoje. É sempre o mesmo assunto, e nunca há tédio. É sempre o mesmo olhar, e não enjoa. É sempre a mesma pessoa, que me faz perder as palavras pelo vento.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Insetos Interiores
Notas de um observador:
Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.
A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.
Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se
A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.
Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.
(O Teatro Mágico)
Ele queria ver seu sorriso. Ela sempre sorria para ele. Ele queria colocar suas mãos sobre as dela. Ela queria abraçá-lo. Ele queria olhá-la a todo instante. Ela sempre disfarçava. Ele queria ficar mais perto dela. Ela queria pousar sua cabeça em seu ombro. Ele queria beijá-la. Ela queria sorrir quando seu nariz encostasse o dele. Ele queria dizer. Ela queria dizer. Ele não sabia como dizer, tinha medo. Ela tinha tudo na ponta da língua, mas nada saía. Ele tinha medo dela não gostar dele. Ela tinha medo de levar um fora. Apenas quatro palavras e seis sílabas que separavam dois corações necessitados de carinho.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
É assim que me sinto hoje,
Amanhã e sempre.
Meus joelhos cederam. Fiquei naquela posição até meus joelhos começarem a latejar. As lágrimas que caiam dos meus olhos não cessaram. Fechei meus olhos com forças e chamei por um nome. E meus joelhos pararam de doer. Minhas lágrimas pararam de cair. Parei de sentir frio. Senti alguém segurar minhas mãos. Abri meus olhos e não havia ninguém segurando-as. Sussurrei algo. E apertaram mais as minhas mãos. Vi um ligeiro brilho em minha volta. Sorri. Fechei meus olhos novamente e enxerguei meus sonhos que haviam sido destruídos. Enxerguei-me pulando de alegria com um papel em mãos e uma roupa branca suja de azul. Enxerguei-me ministrando pela vida daqueles que um dia me disseram que nada disso existia. Vi muralhas sendo destruídas, barreiras sendo quebradas. Ouvi alguém me dizendo que eu era capaz, por mais que eu dissesse que era impossível, que eu era incapaz, que eu era um erro, que o melhor seria desistir. Enxerguei pessoas rindo da minha cara quando lessem esse post, achando tudo uma bobagem. Na realidade, eu é que estou rindo. Rindo de alegria. Rindo porque eu sei que a risada de outros não me abalará. Rindo porque ninguém vai conseguir um argumento que me faça desistir daquilo que acredito. Vai além da ciência. Vai além porque a ciência não pode explicar. Aliás, ela não pode explicar nada. Quem é a ciência, para explicar o que é fé? Quem é a ciência, para explicar o que é o céu e o inferno? Quem é a ciência, para explicar o que é amar? Você realmente ama, sabe o que é o amor, tem fé em algo, vive para algo? Não, você não sabe. Prove-me ao contrário.
Meus joelhos cederam. Fiquei naquela posição até meus joelhos começarem a latejar. As lágrimas que caiam dos meus olhos não cessaram. Fechei meus olhos com forças e chamei por um nome. E meus joelhos pararam de doer. Minhas lágrimas pararam de cair. Parei de sentir frio. Senti alguém segurar minhas mãos. Abri meus olhos e não havia ninguém segurando-as. Sussurrei algo. E apertaram mais as minhas mãos. Vi um ligeiro brilho em minha volta. Sorri. Fechei meus olhos novamente e enxerguei meus sonhos que haviam sido destruídos. Enxerguei-me pulando de alegria com um papel em mãos e uma roupa branca suja de azul. Enxerguei-me ministrando pela vida daqueles que um dia me disseram que nada disso existia. Vi muralhas sendo destruídas, barreiras sendo quebradas. Ouvi alguém me dizendo que eu era capaz, por mais que eu dissesse que era impossível, que eu era incapaz, que eu era um erro, que o melhor seria desistir. Enxerguei pessoas rindo da minha cara quando lessem esse post, achando tudo uma bobagem. Na realidade, eu é que estou rindo. Rindo de alegria. Rindo porque eu sei que a risada de outros não me abalará. Rindo porque ninguém vai conseguir um argumento que me faça desistir daquilo que acredito. Vai além da ciência. Vai além porque a ciência não pode explicar. Aliás, ela não pode explicar nada. Quem é a ciência, para explicar o que é fé? Quem é a ciência, para explicar o que é o céu e o inferno? Quem é a ciência, para explicar o que é amar? Você realmente ama, sabe o que é o amor, tem fé em algo, vive para algo? Não, você não sabe. Prove-me ao contrário.
domingo, 14 de agosto de 2011
Meus sonhos são como taças,
Taças de porcelana, com traços finos e bem acabados. Cuido bem delas, tomo minhas bebidas favoritas nelas e lavo com uma esponja especial. Deixo-as intactas e guardo-as bem no alto, para que ninguém as quebre. Cada taça é um sonho, mas tem algo de errado acontecendo. Fui vê-las ontem e, quando entrei no quarto, senti uma pontada nos pés. Olhei para baixo e vi que eles estavam sangrando, e que diversas taças haviam sido quebradas. Continuei andando por cima delas, sentindo uma dor inexplicavelmente, tanto emocionalmente, como fisicamente. Haviam quebrado minhas taças, e com elas, meus sonhos estavam sendo estralhaçados, diluindo-se ao vento que carregava cada pedacinho de porcelana que eram leves demais. Peguei uma cola e me ajoelhei. Vou tentar, por mais que faltam pedaços, por mais que doa, por mais que eu sangre, por mais que ainda insistam em quebrá-las mais ainda, reconstruí-las. E, só para constar, construirei mais delas.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
À noite...
À noite quando as estrelas iluminam meu quarto
Eu sento sozinho
Falando com a Lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja do outro lado
Falando comigo também
Ou será que sou um tolo aqui sozinho
Conversando com a lua?
Eu sento sozinho
Falando com a Lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja do outro lado
Falando comigo também
Ou será que sou um tolo aqui sozinho
Conversando com a lua?
(Bruno Mars)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
[27 de outubro] Segunda-feira. Horas: 23h32 THE FLOG
Socorro!!! Somos demais. Nesta casa morre-se. Demais-demais-demais-demais. Ajudem!!! Nunca tenho um instante para escrever sozinha em paz. Aqui estão sempre espiando, controlandoo que estou fazendo, se estou estudando, se estou colocando em ordem o meu quarto, se estouperdendo tempo fazendo o que eu quero. :( :( :( :( :( :( :(
Aqui sempre tem alguma coisa! No outro dia a minha irmã de 21 anos pediu como presente de formatura uma lipoaspiração, ou lipo qualquer coisa. Enfim, pediu que lhe retirem a gordura das pernas. Porra, que idiota!
Depois flagrei a minha mãe ao telefone com a psicóloga. Pensando estar sozinha, soluçava ao telefone, perguntando onde é que tinha errado e por que a minha irmã não se aceitava.
E-que-saco, com essa história de beleza.
Você se aceita, não se aceita.
Está bem, eu tenho o nariz demasiado grande.
Minha irmã tem umas coxas que parecem duas botas de rafting. Minha prima tem uma bundamais confortável do que uma almofada da Ikea.
E Maya.
Ooooooooops, eu falei.
O.k.. Maya, a minha amiga Maya tem essa fixação das tetas. Ela tem seios normalíssimos, masnão quer nem saber, não ouve ninguém e tenta escondê-los de todo jeito.
Que saco, essa história de beleza.
Não, mesmo.
Eu me enchi, não sei quanto a vocês.
O.k., prontas para a liçãozinha de Miss-Flo-the-wonderfulflog?
O.k., prontas para a liçãozinha de Miss-Flo-the-wonderfulflog?
Meninas, não caiam nessa. Nãocedam. Se vocês se deixam refazer, vão ficar todas iguais: inchadas, empoladas, idiotas.
Oh, yes.
“Hey, girls, you’re beautiful. Don’t look at those stupid magazines with sticklike models.”
My Chemical Romance, adoro vocês!
“Hey, girls, you’re beautiful. Don’t look at those stupid magazines with sticklike models.”
My Chemical Romance, adoro vocês!
O.k., é a hora do AMMOOORRRR!!!
A minha lição de cada de hoje para os meus fãs. O mantra da autoestima. Repitam comigo:
No mundo existem ao menos duas pessoas que morreriam por mim.
No mundo existem ao menos duas pessoas que morreriam por mim.
Ao menos quinze pessoas que me querem bem de alguma forma.
A única razão pela qual alguém poderia me odiar é porque gostaria de ser como eu.
A cada noite alguém pensa em mim antes de adormecer.
A cada noite alguém pensa em mim antes de adormecer.
Para alguém eu significo tudo.
Eu sou especial e única.
Até mesmo quando cometo o maior erro, pode derivar algo bonito.
Quando eu penso que todo mundo me deu as costas, quero experimentar olhar de novo.
Vou lembrar dos elogios, vou esquecer as ofensas.
Só existe uma coisa pior do que as pessoas falarem mal de você, e é não falarem nada.
Amo vocês.
Maya Fox - A Predestinada
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Para sempre.
Ele se ajoelhou e pediu para segurar sua mão. Ela, já sem graça por ele estar daquele jeito, mostrou-lhe a mão e ele a segurou e deu um beijo carinhoso. Após, levantou-se e beijou sua testa, seu nariz e chegou a sua boca. Deu-lhe um beijo romântico, depositando ali todo o seu amor por aquela que estava com os lábios selados aos seus. Terminou sussurrando um "boa noite" e esperou ela entrar em casa. Saiu em direção a sua casa, chutando todas as pedras que apareciam no seu caminho. Quando falar pra ela? Quando terá coragem de dizer a verdade? Ainda não era a hora, ela era tão carinhosa com ele, tão amorosa com ele, amava-o tanto quanto ele a amava. Mas a hora estava chegando, ele não tinha muito tempo. Não queria causar dor, queria fazer de tudo para que esses últimos dias fossem os melhores da vida dela. Chegou em casa. Tomou um banho e foi se deitar. Antes de dormir, mandou-lhe uma mensagem. Boa noite mulher da minha vida, não se esqueça que te amarei para sempre, não importa o que aconteça, não importa quem irá querer nos separar, sempre estaremos juntos. Eu te amo. Quando fechou os olhos seu celular vibrou e viu que era uma mensagem dela. Eu também te amo muito, nada irá nos separar, meu coração já é seu, e guardarei o seu com muito carinho aqui no meu peito. Durma bem. Ele sorriu. Dormiria feliz. Fechou olhos novamente. Adormeceu. E nunca mais acordou. Seu coração estava em segurança.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Você a está tratando bem?
Senti ela hoje. Senti tristeza. Não estou certa do que aconteceu. Estou confusa. Mas não quero dor novamente. Não quero vê-la desse jeito de novo. Não quero senti-la de novo. O que você fez? Por que teve que a levar e depois fazer isso? Por que não tira logo de uma vez esse peso do meu ombro? Esses pensamentos? Essa agonia? Essas visões? Leve-a, leve-a de uma vez, e leve o resto todo com você, não precisa brincar comigo. Vá embora. Isso está me enlouquecendo.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Puxe meu braço,
Quando eu estiver indo embora e diga olhando nos meus olhos que me ama. Faça-me ficar com raiva de você e depois tirar-me o sorriso que você mais gosta de ver. Deixe-me vermelha de vergonha ao dizer que estou bonita hoje. Rode-me sob a chuva e deixe a chuva molhar nossos corações. Deite-me na grama contigo e me mostre as mais inusistadas formas que as nuvens nos mostram. Surpreenda-me ao segurar minha mão quando eu menos esperar e depositar ali todo o seu carinho. Faça caretas e me deixe rir de você até a barriga doer.
E quando minha primeira lágrima cair limpe-a e não me pergunte o que aconteceu. Apenas me abrace. E quando eu não conseguir mais te olhar nos olhos levante o meu queixo e dê um sorriso. E quando eu disser que tenho medo conforte-me com um beijo na testa. E quando eu pensar que não existe mais ninguém, esteja ao meu lado, somente ao meu lado.
E quando minha primeira lágrima cair limpe-a e não me pergunte o que aconteceu. Apenas me abrace. E quando eu não conseguir mais te olhar nos olhos levante o meu queixo e dê um sorriso. E quando eu disser que tenho medo conforte-me com um beijo na testa. E quando eu pensar que não existe mais ninguém, esteja ao meu lado, somente ao meu lado.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Livre, talvez?
Eu sei porque você faz isso. Eu sei porque me culpa. Eu sei porque eu consigo olhar dentro dos seus olhos e ver todos os seus pecados. Vá em frente, discorde de tudo. Fale tudo na minha cara, cuspa, bata, arranhe, eu estou desistindo. Fale para todos. Eu desisto. Ninguém te escuta, ninguém se importa. Eu sei que você não quer adiar aquilo que há dentro de você, então exploda. E mais uma vez eu sinto cheiro da decadência vindo de você, e agora estou fora do seu caminho. Eu sei porque vai atrás de mim. Sabe que não sou forte o suficiente pra revidar. Me deixe em paz. Não incomode. Não se atreva. Não conseguirei enquanto sentimentos tomam conta de mim. Há trevas e luz dentro de cada um, e cabe a nós decidir o que seguir. Tente olhar dentro dos meus olhos e ver que escolhi o contrário que você. Estamos em caminhos contrários agora. Estou ficando boa nisso, estou conseguindo enxergar meu caminho de volta, estou conseguindo tirar isso de dentro de mim. Então não pense que ficarei fraca para sempre, que sempre estarei em suas mãos. Meus olhos cansaram de ver o que não queriam dentro do seu olhar. No meu mundo, no meu caminho, você jamais apagará uma luz. Não mais. Eu desisto. De você.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Minhas mãos estavam suadas,
Meu coração estava acelerado. Tocar ou não tocar a campainha? Será que estou apresentável? Calma, garoto, respira. Feche os seus olhos e só pense nela. Po, ela é tão linda, tão meiga, tão boa com você. Estará sempre em sua mente aquele momento em que você olhou nos olhos dela e disse que a amava. Aquele momento em que seus lábios secaram e sua mão tocou levemente a mão dela. Aquele momento em que os olhos se fecharam e as duas faces foram se aproximando para dar início a um beijo romântico. Aquele momento em que ela sorriu e você roubou um selinho dela. Ah, e aquele, que o tempo parou quando estavam contando quantas estrelas haviam no céu, deitados na grama, esperando o dia amanhecer e vocês puderam dar bom dia ao Sol que estava sorrindo para vocês. E as nuvens em formas de coração. E as loucuras. E as brincadeiras. E as risadas. E a mão dela passando pelo seu rosto, e você teve vontade de nunca mais largá-la. Você a ama. Por que está tão nervoso? Diga isso à ele, diga que não quer machucá-la, diga que quer fazê-la feliz, fazê-la sorrir todos os dias. Não tenha medo. Medo de quê? Se ela estiver feliz, não há como não aceitarem. Agora, respire fundo mais uma vez. Toquei a campainha. Um homem meio desconfiado abriu a porta. Então você é o garoto? Ele perguntou. Merda, merda, agora estou morto. Sim, eu respondi. Entre. Ai meu deus, ai meu deus. No dia seguinte, fui me encontrar com ela, estava rindo da minha cara. Fiz papel de bobo, pareci um cagão. Entrelaçei minha mão na dela. Minha. Isso que importa.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Eu quero pegar as minhas malas,
E ir correndo para a sua casa. Foi tudo tão de repente o que aconteceu. Um dia você estava aqui, hoje, não mais. Não fiz por mal, eu nunca quis te machucar. Aliás, eu nunca quis machucar ninguém. Minhas mãos parecem alfinetes e minhas palavras parecem facas afiadas, e no final tudo acaba cheio de sangue. Sangue na minha boca, sangue entre meus dedos, sangue na minha alma. Meu defeito é não ter te amado como deveria, é não ter te beijado como você desejou, é não ter acreditado nas suas palavras. Acreditar, palavra bonita, não? Mas para mim, é um pesadelo. Cresceu em mim uma desconfiança. Passei a desconfiar de tudo, e de todos. Não consigo mais acreditar em palavras. Já acreditei demais, sofri demais, acreditei nas promessas que foram quebradas, acreditei nas palavras que foram ao vento, acreditei no brilho do olhar e ele se apagou. E o que sobrou de mim? Nada. Eu não consegui me levantar quando me deu a mão, pois não acreditei que você pudesse me tirar do chão. Eu não consegui sorrir quando disse que me amava, com medo de você me largar no dia seguinte. Eu não olhei nos seus olhos com medo de você fingir que eu não existiria quando não estivessemos juntos. Eu não entrelacei minhas mãos nas suas, com medo de me machucar, de te machucar. Mas eu fingi, fui falsa, e peguei a sua mão na última hora, só que acabei apertando forte demais. Me desculpe.
domingo, 17 de julho de 2011
Ne Me Quitte Pas
Não me abandone, é preciso esquecer, tudo se pode esquecer que já ficou pra trás. Esquecer o tempo dos mal-entendidos e o tempo perdido a querer saber como esquecer essas horas que às vezes mata a golpes de por quês, o coração de felicidade. Não me abandone. Eu te oferecerei pérolas de chuva vindas de países onde nunca chove. Eu escavarei a terra mesmo depois da morte, para cobrir teu corpo com ouro e luzes. Criarei um país onde o amor será rei, onde o amor será lei e você será a rainha. Não me abandone. Não me abandone, eu te Inventarei palavras absurdas que você compreenderá, te falarei daqueles amantes que viram de novo seus corações excitados. Eu te contarei a história daquele rei, que morreu porque não pôde te conhecer. Não me abandone. Quantas vezes não se reacendeu o fogo do antigo vulcão que julgávamos velho? Até há quem fale de terras queimadas a produzir mais trigo na melhor primavera, é quando a tarde cai, para que o céu se inflame, o vermelho e o negro não se misturam. Não me abandones, eu não vou mais chorar, não vou mais falar, me esconderei aqui só para te ver dançar e sorrir, para te ouvir cantar e rir. Deixa-me ser a sombra da tua sombra? A sombra da tua mão? A sombra do teu cão? Não me abandone. Não me abandone.
(Maria Gadu)
Tô voltando pra casa (Pregador Luo)
"Não há lugar como o lar, não há lugar como a nossa casa. Casa de justiça. Casa de igualdade. Não há lugar como o lar"
Eu gosto daqui, mas aqui não é meu lugar, eu gosto das praias e de ver ondas quebrar, gosto do sol, da chuva e da garoa, gosto das matas e de comida boa. Roupas elegantes me caem muito bem, quero house confortável igual o bacana tem, uma cama quentinha, me diz quem fica sem? Gosto de crianças e sorriso de neném. Realmente esse mundo tem muito atrativo, é sempre muito bom um jantar com os meus amigos, também tem a gatinha, a namorada ou a esposa. Quanta coisa boa que a gente não enjoa, estabilidade no emprego, cargo de confiança, viagens pelo mundo, ver a torre Eiffel na França. Tudo aqui é muito loco, eu posso até admitir, só que eu tô saindo fora, meu lugar não é aqui.
Eu tô voltando pra casa, eu tô, vou para os braços de Papai, teu filho pródigo voltou, vou para os braços de meu Pai, o seio do meu Criador.
Diamante brilha muito, hipnotiza o "zói", mas não é pra qualquer um, é previlégio de boy. Bem todo mundo come bem ou se protege da chuva quanto mano tá descalço andando pela rua. Sem casa, sem teto, sem ajuda nenhuma, come o que encontra, dorme onde dá, as roupas são as mesmas, usa até acabar, é no chão que vai deitar, se chover vai se molhar. Nada de viagens, de praias ou de sonhos, coração vazio e olhos tristonhos, sem emprego, sem justiça, não goza de confiança, sem saúde, sem futuro pra esposa ou pras crianças. Cadê socialismo? Cadê o comunismo? Que se dane o regime, vou de cristianismo. Isso aqui jaz no maligno, eu não vou me apegar, uma hora eu saio fora, aqui não é meu lugar.
A minha nova casa é Jerusalém, onde todo mundo passabem, passa bem. Mansões celestiais serão a nossa nova morada, a glória é maior na nossa segunda casa. Casa de justiça é pra lá que eu vou, é pra lá que eu vou. Eu tô voltando pra casa, eu tô, pois essa aqui não é a minha casa, nesse lugar eu não me sinto em casa. Por isso, eu tô votando pra minha casa.
Eu gosto daqui, mas aqui não é meu lugar, eu gosto das praias e de ver ondas quebrar, gosto do sol, da chuva e da garoa, gosto das matas e de comida boa. Roupas elegantes me caem muito bem, quero house confortável igual o bacana tem, uma cama quentinha, me diz quem fica sem? Gosto de crianças e sorriso de neném. Realmente esse mundo tem muito atrativo, é sempre muito bom um jantar com os meus amigos, também tem a gatinha, a namorada ou a esposa. Quanta coisa boa que a gente não enjoa, estabilidade no emprego, cargo de confiança, viagens pelo mundo, ver a torre Eiffel na França. Tudo aqui é muito loco, eu posso até admitir, só que eu tô saindo fora, meu lugar não é aqui.
Eu tô voltando pra casa, eu tô, vou para os braços de Papai, teu filho pródigo voltou, vou para os braços de meu Pai, o seio do meu Criador.
Diamante brilha muito, hipnotiza o "zói", mas não é pra qualquer um, é previlégio de boy. Bem todo mundo come bem ou se protege da chuva quanto mano tá descalço andando pela rua. Sem casa, sem teto, sem ajuda nenhuma, come o que encontra, dorme onde dá, as roupas são as mesmas, usa até acabar, é no chão que vai deitar, se chover vai se molhar. Nada de viagens, de praias ou de sonhos, coração vazio e olhos tristonhos, sem emprego, sem justiça, não goza de confiança, sem saúde, sem futuro pra esposa ou pras crianças. Cadê socialismo? Cadê o comunismo? Que se dane o regime, vou de cristianismo. Isso aqui jaz no maligno, eu não vou me apegar, uma hora eu saio fora, aqui não é meu lugar.
A minha nova casa é Jerusalém, onde todo mundo passabem, passa bem. Mansões celestiais serão a nossa nova morada, a glória é maior na nossa segunda casa. Casa de justiça é pra lá que eu vou, é pra lá que eu vou. Eu tô voltando pra casa, eu tô, pois essa aqui não é a minha casa, nesse lugar eu não me sinto em casa. Por isso, eu tô votando pra minha casa.
sábado, 16 de julho de 2011
Você me olhou,
Daquele jeito que faz meu coração apertar. Pediu-me colo como uma criança pede um brinquedo que sempre quis ter. Beijou minha face como se eu fosse a pessoa mais querida no mundo. Bufou para mim quando eu não quis mais dormir naquela posição com você. Sentou-se ao meu lado e ficou em silêncio, quando eu sofria e precisava ficar sozinha. Pediu carinho, quando eu não queria mais papo com ninguém. Tirou um sorriso do meu rosto, quando o momento que eu mais fico com raiva é quando me acordam. Saiu correndo quando eu levei um susto quando colocou a cara pra dentro do banheiro quando eu estava fazendo xixi. Quase me matou de raiva quando saiu correndo com uma peça de roupa minha pela casa. Arrotou na minha cara quando te neguei um doce. Beijou minha mão quando eu te bati. Bateu na minha porta para encher meu saco. Escondeu-se debaixo do meu edredon quando sentiu medo da chuva. Deitou-se ao meu lado, quando te empurrei da cama porque estava roncando. Sorriu para mim, quando briguei com você. Cara, é estranho dizer isso, sentir isso, compreender isso. É estranho te ter por perto e ter um medo enorme de te perder. É estranho pensar que um dia não estaremos mais juntos, eu não poderei mais te chamar de bebê nem te abraçar. É estranho ter tanta foto sua, e te achar a coisa mais linda que existe no mundo, mesmo estando feio, sujo, cheirando a cachorro. Eu te amo, queria ter você pra sempre. E mais uma vez, dedico um post à você, porque você merece.
domingo, 3 de julho de 2011
Abro os meus olhos já é de manhã, à noite é menor cada dia, os dias às vezes parecem iguais, a guerra é minha rotina. Peço forças pra continuar, peço forças pra poder lutar. Luto pra sobreviver, com os olhos voltados pro céu, espinhos me fazem sofrer, resisto na luta com a graça de quem já venceu. Fecho os meus olhos a noite já cai, começo a tratar minhas feridas, olho pros céus com os joelhos no chão, abro os braços pra graça divina.
Nada vai nos separar do teu grande amor, mesmo caminhando em dor, sou mais que vencedor. Quando nada tem razão, o dia passa sem se ver, parece estar tudo contra mim. Quando me encontro em aflição, correndo sem ter direção, eu penso que chegou meu fim. Quero sentir a Tua mão, segurando a minha mão, ouvir a Tua voz a me chamar. Vem apagar esta solidão, me tirar dessa escuridão, quero ter pra sempre a Tua paz. Nessa tempestade eu posso ver a Tua presença e o Teu poder me sustentando em Teu querer.
Nada vai nos separar do teu grande amor, mesmo caminhando em dor, sou mais que vencedor. Quando nada tem razão, o dia passa sem se ver, parece estar tudo contra mim. Quando me encontro em aflição, correndo sem ter direção, eu penso que chegou meu fim. Quero sentir a Tua mão, segurando a minha mão, ouvir a Tua voz a me chamar. Vem apagar esta solidão, me tirar dessa escuridão, quero ter pra sempre a Tua paz. Nessa tempestade eu posso ver a Tua presença e o Teu poder me sustentando em Teu querer.
(Oficina G3)
terça-feira, 28 de junho de 2011
Há 9 anos atrás,
Uma garotinha normal, nos seus 8 anos de idade, brincando com seu cachorro de pelúcia. Sua mãe, como todo final de semana, havia locado um filme que acabara de chegar na locadora. A garotinha, vendo o nome do filme, decide que não quer ver e, com sua mãe falando na sua cabeça que era pra ela ver, que não se deve julgar o livro pela capa" e seus blablabla, a garotinha gritou que não queria e não iria ver tal filme. Então, sua mãe já estressada, deixou de lado e foi assistir o filme com sua irmã, no mesmo quarto que ela estava brincando seu pelúcia. Com o decorrer do filme, a garotinha começou a passar os olhos muitas vezes pelo filme.
Olhava, percebia que sua mãe estava observando-a e voltava a brincar, tendo muita vontade de voltar seus olhos para ver o filme. Chegou uma hora que não suportou: parou de brincar e vidrou no filme. Seus olhos encheram-se de brilho e de alegria, por estar vendo um filme que nunca a tinha maravilhado tanto, que tivesse aberto sua mente e a sua imaginação. Mal sabia ela que aqueles personagens iriam fazer parte da sua vida. Terminado o filme, a garotinha fez indiferença e teimou que tinha odiado o filme, só pra fazer graça. Mas, com o decorrer dos outros lançamentos, ela precisava ver, necessitava de saber a continuação, e como não gostava de ler, esperava pelos filmes.
Após 3 anos, comprou o primeiro livro, e foi aí que descobriu o poder que um livro tem, e a partir daquele dia, pegou gosto pela leitura. Sua mãe, sempre quando a vê lendo ou vendo filme do qual ela teimava em não assistir, sempre diz: "Quem diria, que há 9 anos atrás aquela garotinha que disse EU NÃO QUERO VER HARRY POTTER, hoje, pegou um amor tão grande pela saga."
Mãe, eu descobri o significado que uma amizade forte tem, descobri que apesar de estarmos no mundo real, há dentro de nós uma magia inexplicável, descobri que, mesmo se brigarmos com nossos amigos, eles sempre estarão lá quando precisarmos de ajuda, descobri o que somos capazes de fazer para salvar a vida de alguém, e o quanto precisamos aproveitar nossos dias com essas pessoas, pois, apesar da morte, elas sempre permanecerão vivas dentro da gente, descobri que podemos acender a luz numa dia sombrio. Mãe, eu descobri, que mesmo que digam que tudo acabou, que não serão mais publicados livros ou filmes, a magia nunca acabará praqueles que acompanharam Harry Potter até o fim.
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Há vários motivos para não se amar uma pessoa...
E apenas UM para amá-la. (Carlos Drummond de Andrade)
Queria poder te dizer isso sempre, frente a frente, mas como não posso falo por aqui, mas é de todo coração. Eu te amo. E ah, nós fazemos uma dupla incrível: incrível como apenas duas pessoas conseguem explodir os ouvidos de qualquer um. hihihi ♥
2 anos e 1 mês.
De todo o amor que eu tenho, metade foi tu que me deu, salvando minh'alma da vida, sorrindo e fazendo o meu eu. Se queres partir ir embora, me olha da onde estiver que eu vou te mostrar que eu to pronta, me colha madura do pé. Salve, salve essa nega que axé ela tem, te carrego no colo e te dou minha mão, minha vida depende só do teu encanto. Cila Jorgeta pode ir tranquila, teu rebanho tá pronto, teu olho que brilha e não para, tuas mãos de fazer tudo e até a vida que chamo de minha. Neguinha, te encontro na fé. Me mostre um caminho agora, um jeito de estar sem você, o apego não quer ir embora. Diaxo, ele tem que querer. Ó meu pai do céu, limpe tudo aí, vai chegar a rainha precisando dormir. Quando ela chegar, Tu me faça um favor, dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for, o fardo pesado que levas deságua na força que tens. Teu lar é no reino divino, limpinho, cheirando alecrim.
(Dona Cila - Maria Gadu)
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