rascunhe

terça-feira, 19 de julho de 2011

Minhas mãos estavam suadas,

Meu coração estava acelerado. Tocar ou não tocar a campainha? Será que estou apresentável? Calma, garoto, respira. Feche os seus olhos e só pense nela. Po, ela é tão linda, tão meiga, tão boa com você. Estará sempre em sua mente aquele momento em que você olhou nos olhos dela e disse que a amava. Aquele momento em que seus lábios secaram e sua mão tocou levemente a mão dela. Aquele momento em que os olhos se fecharam e as duas faces foram se aproximando para dar início a um beijo romântico. Aquele momento em que ela sorriu e você roubou um selinho dela. Ah, e aquele, que o tempo parou quando estavam contando quantas estrelas haviam no céu, deitados na grama, esperando o dia amanhecer e vocês puderam dar bom dia ao Sol que estava sorrindo para vocês. E as nuvens em formas de coração. E as loucuras. E as brincadeiras. E as risadas. E a mão dela passando pelo seu rosto, e você teve vontade de nunca mais largá-la. Você a ama. Por que está tão nervoso? Diga isso à ele, diga que não quer machucá-la, diga que quer fazê-la feliz, fazê-la sorrir todos os dias. Não tenha medo. Medo de quê? Se ela estiver feliz, não há como não aceitarem. Agora, respire fundo mais uma vez. Toquei a campainha. Um homem meio desconfiado abriu a porta. Então você é o garoto? Ele perguntou. Merda, merda, agora estou morto. Sim, eu respondi. Entre. Ai meu deus, ai meu deus. No dia seguinte, fui me encontrar com ela, estava rindo da minha cara. Fiz papel de bobo, pareci um cagão. Entrelaçei minha mão na dela. Minha. Isso que importa. 

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