rascunhe

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

É assim que me sinto hoje,

Amanhã e sempre.






Meus joelhos cederam. Fiquei naquela posição até meus joelhos começarem a latejar. As lágrimas que caiam dos meus olhos não cessaram. Fechei meus olhos com forças e chamei por um nome. E meus joelhos pararam de doer. Minhas lágrimas pararam de cair. Parei de sentir frio. Senti alguém segurar minhas mãos. Abri meus olhos e não havia ninguém segurando-as. Sussurrei algo. E apertaram mais as minhas mãos. Vi um ligeiro brilho em minha volta. Sorri. Fechei meus olhos novamente e enxerguei meus sonhos que haviam sido destruídos. Enxerguei-me pulando de alegria com um papel em mãos e uma roupa branca suja de azul. Enxerguei-me ministrando pela vida daqueles que um dia me disseram que nada disso existia. Vi muralhas sendo destruídas, barreiras sendo quebradas. Ouvi alguém me dizendo que eu era capaz, por mais que eu dissesse que era impossível, que eu era incapaz, que eu era um erro, que o melhor seria desistir. Enxerguei pessoas rindo da minha cara quando lessem esse post, achando tudo uma bobagem. Na realidade, eu é que estou rindo. Rindo de alegria. Rindo porque eu sei que a risada de outros não me abalará. Rindo porque ninguém vai conseguir um argumento que me faça desistir daquilo que acredito. Vai além da ciência. Vai além porque a ciência não pode explicar. Aliás, ela não pode explicar nada. Quem é a ciência, para explicar o que é fé? Quem é a ciência, para explicar o que é o céu e o inferno? Quem é a ciência, para explicar o que é amar? Você realmente ama, sabe o que é o amor, tem fé em algo, vive para algo? Não, você não sabe. Prove-me ao contrário.

domingo, 14 de agosto de 2011

Meus sonhos são como taças,

Taças de porcelana, com traços finos e bem acabados. Cuido bem delas, tomo minhas bebidas favoritas nelas e lavo com uma esponja especial. Deixo-as intactas e guardo-as bem no alto, para que ninguém as quebre. Cada taça é um sonho, mas tem algo de errado acontecendo. Fui vê-las ontem e, quando entrei no quarto, senti uma pontada nos pés. Olhei para baixo e vi que eles estavam sangrando, e que diversas taças haviam sido quebradas. Continuei andando por cima delas, sentindo uma dor inexplicavelmente, tanto emocionalmente, como fisicamente. Haviam quebrado minhas taças, e com elas, meus sonhos estavam sendo estralhaçados, diluindo-se ao vento que carregava cada pedacinho de porcelana que eram leves demais. Peguei uma cola e me ajoelhei. Vou tentar, por mais que faltam pedaços, por mais que doa, por mais que eu sangre, por mais que ainda insistam em quebrá-las mais ainda, reconstruí-las. E, só para constar, construirei mais delas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

À noite...

 

À noite quando as estrelas iluminam meu quarto
Eu sento sozinho
Falando com a Lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja do outro lado
Falando comigo também
Ou será que sou um tolo aqui sozinho
Conversando com a lua?
(Bruno Mars)