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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Igual a todos? Bah,

Por que ser igual a todos, quando EU posso ser diferente?
Por que essa sensação de ser diferente, de buscar o diferente, me afeta tanto, me corrói por dentro?
Isso não é comum, literalmente. É algo que se conquista com o tempo.
Tempo? Várias vezes eu o perdi tentando construir uma nova filosofia de vida. Todas frustrantes, de saber o que é viver.
O tempo eu perdi e com isso outras perdas obtive, e confesso que chorei por elas. Algo, que eu possa chamar de sorte, ou até de destino, que fez com que minhas perdas retornassem a minha vida, e mudá-la, de algum modo.
A diferença do ser é incapaz de ser definida, e esse ser tenta cada vez mais fazer a diferença na vida dos outros. Mas, eu ainda me pergunto, por que eu ainda busco isso, essa diferença? Esse desejo de mudar a vida de alguém?
Talvez porque ser diferença me faça bem de algum modo, me faz pensar que eu posso mudar alguma coisa, que posso ajudar pessoas e conseqüentemente alterar suas escolhas, de acordo com o que lhe façam bem.
ESSA é a minha diferença. Que ainda busco palavras para explicar, mesmo sendo em vão. Só eu posso entendê-la, e só ela pode me entender. A gente se dá bem. Somos amigos a longo prazo, ela me ajuda nas minhas escolhas, no meu raciocínio, na parte teórica e prática do meu dia-a-dia.
Só que acabei tornando-me dependente dela, talvez porque através dessa diferença eu tento mudar o mundo, as pessoas, o modo de agir e de pensar, de acordo com novas experiências.
Serei eu uma neologia? Algo novo criado em cima de uma velha? Ou o oposto disso? Serei eu o louco da história?
Só eu posso achar essas respostas, porque aliás, todos nós possuímos a nossa própria diferença e nossos próprios desejos como um ser humano. Os enigmas de cada dia que ela me propõe, só eu posso dominá-las, apenas, eu. Aliás, essa é a minha diferença. Prazer, esse sou eu.


Por: Mnw Luiz.xxt Eduardo (L q

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