sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Correndo o lápis pelas linhas tortas do caderno escrevemos histórias. Histórias da alma, histórias para crianças, histórias apenas histórias. Com uma gota de ficção daquilo que queríamos que acontecesse. Como a história da chapeuzinho vermelho, em que no final ela sai viva de dentro da barriga do lobo. Ou então de príncipes encantados que não conhecem suas princesas mas mesmo assim são apaixonados por elas e vão atrás delas. São apenas histórias que nos fazem bem, mesmo não sendo verdadeiras. E nelas mergulhamos no oceano profundo do nosso ser, apenas nosso, único. Ninguém pode nos tirar de lá, pois é lá que transformamos nossas fantasias em realidade, nossa tristeza em alegria, nosso medo em coragem. Mas também é lá que encontramos nossas frustrações, pois é lá que existe tudo aquilo que não podemos ter, aquilo que não podemos ser, aquilo que não alcançamos, o que a gente mais necessita. Devemos parar um pouco de ser sonhadores e encarar a vida, mesmo sendo tão difícil. Ah, como é bom voltar as histórias, tão falsas, mas tão verdadeiras para nós.
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