-->Ela estivesse aqui, mas em outro lugar, muito distante. É como se todos olhassem em direção a ela, mas não a vissem. Ela imagina um outro mundo, e mesmo estando nesse, consegue estar lá. Sua face é sem expressão, com olhos cansados, andar desleixado, cabelo bagunçado, mas naquele mundo, está sorrindo, seus olhos brilham, e ela está linda. A sociedade não lhe impõe nada, nem como deve se vestir, nem quais músicas deve ouvir, ou qual modo de viver. As roupas, as músicas, os gostos, as ações, ninguém critica, ninguém possui um olhar “torto”, ninguém ri. O seu mundo, só seu, com pessoas boas, felizes, com ar limpo, amor verdadeiro, nada banalizado, ninguém passando por cima de ninguém. Ela é feliz, naquele mundo, naquela ilusão, naquela fantasia. Mas ela não pode viver naquele mundo, e ele parece cada vez mais distante de suas mãos, de sua mente. Ela está olhando em volta, e está vendo em que mundo está, sente-se triste, isolada, nada parece certo, nada parece bom, nada parece nada. Sente falta do seu mundinho infantil, com seus amiguinhos imaginários, que por sinal eram seus melhores amigos, sente falta das crianças brincando com brinquedos e não com a vida, com o corpo. Sente falta de quando uns respeitavam os outros, e não criticavam por gostar de tal banda, de tal roupa, de tal filme. Ela ainda continua distante, mas tem que lutar nesse mundo, já que não pode ficar fora da guerra, se não acaba pisoteada, deslocada, confusa, cada vez mais. Esse mundo é cruel, no qual temos que lutar contra o tempo, aceitar certas regras, ouvir certas coisas, ser elogiado e criticado, aprender a ganhar e a perder. Esse mundo, na qual ela não queria estar.
sábado, 17 de julho de 2010
É como se,
-->Ela estivesse aqui, mas em outro lugar, muito distante. É como se todos olhassem em direção a ela, mas não a vissem. Ela imagina um outro mundo, e mesmo estando nesse, consegue estar lá. Sua face é sem expressão, com olhos cansados, andar desleixado, cabelo bagunçado, mas naquele mundo, está sorrindo, seus olhos brilham, e ela está linda. A sociedade não lhe impõe nada, nem como deve se vestir, nem quais músicas deve ouvir, ou qual modo de viver. As roupas, as músicas, os gostos, as ações, ninguém critica, ninguém possui um olhar “torto”, ninguém ri. O seu mundo, só seu, com pessoas boas, felizes, com ar limpo, amor verdadeiro, nada banalizado, ninguém passando por cima de ninguém. Ela é feliz, naquele mundo, naquela ilusão, naquela fantasia. Mas ela não pode viver naquele mundo, e ele parece cada vez mais distante de suas mãos, de sua mente. Ela está olhando em volta, e está vendo em que mundo está, sente-se triste, isolada, nada parece certo, nada parece bom, nada parece nada. Sente falta do seu mundinho infantil, com seus amiguinhos imaginários, que por sinal eram seus melhores amigos, sente falta das crianças brincando com brinquedos e não com a vida, com o corpo. Sente falta de quando uns respeitavam os outros, e não criticavam por gostar de tal banda, de tal roupa, de tal filme. Ela ainda continua distante, mas tem que lutar nesse mundo, já que não pode ficar fora da guerra, se não acaba pisoteada, deslocada, confusa, cada vez mais. Esse mundo é cruel, no qual temos que lutar contra o tempo, aceitar certas regras, ouvir certas coisas, ser elogiado e criticado, aprender a ganhar e a perder. Esse mundo, na qual ela não queria estar.
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Um comentário:
ooi, obrigada por me seguir, estou te seguindo tbm *-*
é tão ruim quando queremos estar em um mundo nosso, feito do nosso jeito e descobrimos que estamos no mundo normal, feito de todos os jeitos, menos do nosso.
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