rascunhe

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


"Seria possivel que um cachorro pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples e enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional. tivemos de enfrentar essa decisão cinco meses antes , e já havíamos feito a escolha mais difícil. [..] ele estava inconsciente sobre uma mana no chão, tomando soro pela pata. Ajoelhei-me e passei os dedos por seu pêlo, do jeito que ele gostava. [..] queria que ele soubesse de algumas coisas. -Sabe todas aquelas coisas que sempre falamos sobre voce? - sussurrei - que você era um saco? não acredite nisso. não acredite nem por um minuto, Marley. Ele precisava saber disso e algo mais também. Havia algo que eu nunca lhe dissera, que nunca ninguém lhe disse. queria que ele ouvisse antes de morrer: - Marley - eu disse -, você é um grande cachorro. "
(Marley e Eu, John Grogan)

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