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sábado, 28 de novembro de 2009

Liberte-se na chuva!

Chuva. Molharam-me primeiramente as pernas, depois os braços, as mãos, o cabelo. Do que adiantava ficar debaixo de um guarda-chuva se estava me molhando. Resolvi sair. Gotas de chuva invadiram meu rosto, uma sensação tranqüilizadora, um sentimento de alma lavada, um conforto de um abraço gelado. Não sei por que, mas aquela chuva me fez bem, me fez sentir livre, confiável, forte. Começaram as brincadeiras. Pular em poças d’água, jogar água pra tudo quanto é canto, correr, cantar, rodar. Sentir as gotas da chuva percorrendo meu corpo, me fez sorrir, parecia tudo tão... perfeito, em tão pouco tempo, segundos para ser exata. Abraçá-lo me pareceu que a chuva estava nos aproximando mais, como se fosse um laço nos enroscando, e o beijo... ah, o beijo... não preciso nem dizer. A chuva realmente me fez ver a simplicidade do mundo, não sei como, numa cidade tão agitada, tão cheia de gente, e eu vi além daquilo, além do que eu nunca vi, e não sei se vou rever novamente. Foi bom, muito bom, preciso fazer isso mais vezes. Se eu soubesse que seria tão divertido, teria cedido todas as vezes que me convidaram. Pena que provavelmente não farei isso de novo esse ano com aquelas duas figuras (Wanessa e Vítor, own *-*), já que minhas aulas já acabaram, e só falta o curso para voltar pra casa, e quase não revê-los até as aulas voltarem. Ah, sem noção a falta que vocês dois vão me fazer, vai apertar muito, muito. Espero tomar mais banhos de chuva, com vocês... mas seria tão mais divertidos se TODOS estivessem presentes também. Quem sabe, um dia...

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