terça-feira, 23 de novembro de 2010
Pegue meu coração, eu pegarei a sua mão.
Já se conheciam havia um tempo, não muito para dizer a verdade. Estavam distraídos na sala de aula quando ele sem querer tocou a sua mão, levemente. O arrepiou subiu pelo pescoço dela, arrepiando-a até as espinhas. Num reflexo, tirou a mão rapidamente de onde estava, deixando o garoto confuso e assustado. Ela resolveu dar a desculpa que sentiu um bixo pousando nela e acabou se assustando, ainda com o coração acelerado. Ele precisava contar algo a ela, mas aquele não era o momento certo. O sinal da saída tocou e eles tiveram que sair. Ele acompanhou-a até a porta de sua casa, dizendo que tinha algo para falar com ela. Quando pararam para finalmente poderem conversar, ele lhe disse, todo nervoso, que havia algum tempo que ele estava se preparando para dizer algo, para fazer algo. Ela, confusa, perguntou o que estava acontecendo. Ele lhe pediu um abraço e eles se abraçaram por longos minutos. Acabaram não percebendo que a chuva estava começando a cair, bem fininha e alertante. Foram apenas se dar conta quando parecia que estavam debaixo do chuveiro, mas não se importaram. Ele rodou-a no meio na rua, acabou escorregando e caindo em cima da garota. Começam a rir, mas o riso foi silenciado quando perceberam que estavam muito juntos. E ele foi chegando mais perto, seu coração batendo muito forte, assim como o dela. E, no meio da rua, deitados, com a chuva enxarcando-os, eles deram início a um beijo apaixonado e necessitado. Naquele momento, eles trocaram seus corações e suas mãos se entrelaçaram.
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