quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Chuva ácida.
E essa chuva que não pára de cair, ácida como ácido sulfúrico que queima a pele e acaba perfurando-a. Mais para um sereno, ela vai caindo monotamente a cada passo dado, e nenhum guarda-chuva é capaz de evitar de se molhar. Cada gota perfurando o meu corpo necessitado de amor, de amigos. Não aquele amigo que você só fala oi e algo mais, mas sim daquele que está ali, e que eu possa sentir isso, pois apenas palavras não chegam ao meu coração. Acho que ele é o único órgão que não é atingido por essa chuva, está parecendo até vidro. Eu preciso é construir uma família nesse lugar, senão eu não vou acabar aguentando a falta que a minha família faz quando estou nesse quarto vazio, sem ninguém pra conversar, sem ninguém para rir. Como eu queria que existissem várias Wanessa's e Gabriel's na minha vida, acho que assim eu não me sentiria tão mal.
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