quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Então, chuva de verão.
São como lágrimas que percorrem um rosto desesperado. Um desespero incomum que invadem e perfuram a alma de cada ser. A beleza que envolve e implanta dentro de dois corações que insistem em serem desiguais, as lágrimas se tornam laços de uma eternidade, juntando dois em apenas um. Tão frágil, que a doce insônia queima a garganta já seca. A dor de um coração vazio convida para mais um dia em claro. O mel da perfuração das abelhas cada vez mais profunda lavadas pela chuva. O desespero, não é nada comparado. Então, a chuva de verão invade as mentes vazias dando-lhes boas-vindas, quebra correntes de gritos silenciados, agarra o mundo como se fosse apenas uma criança indefesa, entrega o amor das mais belas rosas. A confusão de se ler um texto, não chega a ser um sinônimo do quanto a chuva pode estragar e ao mesmo tempo consertar. Ah, chuva de verão, venha molhar meus pés, venha molhar meu corpo, venha molhar meu coração.
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