rascunhe

domingo, 23 de maio de 2010

É como se

Cortassem minhas veias enquanto o mundo gira em minha volta. É como se roubassem minha esperança no momento em que mais preciso. É como se minha morte tivesse medo de mim. É como se as preocupações e os pensamentos negativos persistissem em invadir meu sangue e atingir meu cérebro. Já não há mais saída para tamanha dor que atormenta sem doer, a súplica para alguma dor é em vão, machucando e perfurando minha alma, tirando todo o otimismo a cada furo feito. A doce insônia que queima minha garganta e tira toda essa vontade que algum dia existiu aqui dentro há muito tempo atrás e, tão distante, que minhas mãos já não alcançam. Correndo em círculos, meus pés já estão cheio de calos e bolhas, mas não desistem de encontrar um outro caminho, mesmo sabendo que será difícil. O coração já desnorteado e confuso, dorme sem a motivação para bater, não sabe mais o que fazer, não sabe que decisão tomar, não sabe de mais nada. A perdição nas palavras confusas só deixa minha mente ainda mais gritante, ainda mais preocupada com coisas inúteis, e medo do dia seguinte. Medo. Não é exatamente a palavra certa para descrever, mas ele me encolhe e me faz sentir tão pequena comparada às outras pessoas. Medo de arriscar e ser pisoteada, medo de não conseguir, medo de criticarem, medo de errar, medo de tudo, medo, medo e mais medo que consomem meu dia-a-dia. Não sei aonde perdi aquele otimismo que eu tinha, aquele pensamento positivo que me dava tanta motivação, aquele sentimento de orgulho, aquela garra e coragem. Estou precisando ouvir aquela bronca que você me dava, aquela que me fazia ficar com tanta raiva que eu arriscava tudo para fazer melhor e concertar meus erros mesmo impossíveis. Estou com medo desse meu mundo, dessa vida vazia, desse sangue, dessa dor, de abrir os olhos, de enfrentar. Estou com medo desse medo que me persegue. 

2 comentários:

Vítor disse...

escreve logo, U_U OAISHDIOHSAPODHAJS bgs

sam disse...

AAAAAAAAAAAAAAH vá, preciso de inspiração ): SJUIEIHAUHSE