rascunhe

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Minhas Artes de Harry Potter part 3

Dessa vez eu fiz uma coisa diferente, espero que achem divertidos :D


Tio Vold Goooosta!



Rony Galanteador


Murta Safadinha
(desculpa, esse ficou meio emporcalhado, é que se eu passasse a canetinha ia sumir muita coisa, dai deixei do jeito que tava rs)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O melhor amigo

Estavam em sala de aula quando o professor de Artes pediu para que escrevessem em um papel o nome do seu melhor amigo ou melhor amiga. Assim que acabassem teriam que entregar o papel para alguém da sala desenhar essa pessoa, imaginando como ela seria se caso não conhecesse. Quando todos terminaram e colocaram na mesa do professor, que notou uma folha sem o desenho. “De quem é esse papel?” perguntou o professor. Alguém lá no fundo levantou a mão. “Para quem você entregou essa folha?” perguntou novamente. O garoto apontou para o colega ao lado, que fazia uma careta pois sabia que iria levar uma bronca do professor. “Ué, por que você não desenhou?”. “Ele devia ter colocado um nome mais fácil para eu poder imaginar alguém, parece nome de animal” respondeu. O professor olhou o nome que o garoto havia colocado na folha. Pitchie. Mas quem em santa consciência colocaria um nome desse em um filho? Ficou confuso, chamou o garoto na frente da turma para explicar o ocorrido.
“Ué, professor, você não disse que éramos para colocar o nome do nosso melhor amigo?” começou, enquanto pegava o desenho de todos da sala. “Todos colocaram alguém que possam dividir suas alegrias e suas tristezas, alguém que possam desabafar sabendo que haverá um ombro amigo, alguém que possam chorar e comemorar a copa do mundo, alguém que de algum modo, sempre está lá.” O garoto pegou o giz do professor e começou a desenhar no quadro enquanto falava. “O meu melhor amigo é isso e tudo mais, ele dorme no meu quarto, me protege quando estou em perigo, pega o controle remoto quando ele cai no chão. O meu melhor amigo me levantou quando todos riam de mim, nunca se zangou comigo e está ao meu lado quando brigo com ele. O meu melhor amigo demonstra amor até quando está com dor, demonstra carinho até quando eu não quero papo com ele. O Pitchie é o meu ponto fraco. Os olhos de uma criança não mentem. Os olhos de um cachorro também não.”
E, terminando seu desenho, olhou para a janela que dava para fora da escola. E lá estava ele, sentado do outro lado da rua esperando o seu melhor amigo sair da escola.



Minhas Artes de Harry Potter Part 2

#RONYFAIL



#WTF?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Seu nome é Alice

Se eu tivesse um mundo próprio tudo seria sem noção. Nada seria o que é porque tudo seria o que não é.

Eu te convido para um mundo onde não tem coisas como tempo e cada criatura alterava seu estado de espírito. E a garota que perseguiu o coelho bebeu o vinho e tomou a pílula. Prendeu-se num limbo para ver como realmente se sentia, mantendo fora sua virtude ninguém poderia machuca-lá, ou assim eles dizem. Seu nome é Alice, ela está se arrastando para janela e formando sombras. E mesmo que pense que está sonhando, ela sabe. Às vezes a curiosidade pode matar a alma, mas deixar a dor e cada inocente é deixado dentro de seu cérebro. E mesmo além do espelho, nós vemos, ela está dolorosamente voltando, mas agora, fora disto temo a preocupação de todos. Você vê, não tem um fim real, é apenas o começo. Venha e jogue. Ela está bloqueando pensamentos para você, este reino, um alívio, a liberdade e inocência trouxe este mundo limpo. 

Ao contrário o que é é o que não seria, e o que não seria ser, entende?

Shinedown

sábado, 15 de janeiro de 2011

"Uma noite,

após meu pesadelo habitual, uma sombra ergueu-se sobre mim. Ela disse: - Conte-me o que você sonha. E eu contei."
A menina que roubava livros.

Na realidade não foi um sonho. Foi mais uma lembrança. Eu estava sendo balançada na rede por um homem tão branquinho de olhos azuis. Ele cantava uma música de ninar para mim, enquanto eu ia aprofundando-me cada vez mais na sua melodia enquanto o sono vinha me fazer companhia. Assim que adormeci ele me pegou no colo e me colocou na cama, e logo após foi deitar na sua rede. Acordei assustada pois não estava em sua rede e fui chamá-lo para brincar. Brincamos por muito tempo. Rimos bastante. Mas o sonho começou a ficar embaçado, e eu não estava entendendo. Ele estava com cara de assustado enquanto eu tentava puxá-lo em vão, pois sua imagem se distorcia cada vez mais. Acordei na vida real. Com os olhos bem abertos. Voltei para realidade e relembrei daquele homem que agora jazia em uma cama de hospital, sem muita esperança. Essa é a única lembrança que tenho dele. Não me lembro a última vez que conversamos, ele nunca foi de conversa. Aliás, sempre foi rabugento, mas quando criança consegui tirar um sorriso de seu rosto. Não sei em que estado você se enconta. Eu só queria voltar aquela época, e ter curtido mais seus lindos olhos azuis.

Ele se ajoelhou

Com um violão em mãos enquanto ela estava sentada em um banco da pracinha debaixo de uma grande árvore florida. As flores iam caindo enquando ele tocava suas músicas preferidas, sem tirar os olhos de sua amada. Seu coração batia cada vez mais forte toda vez que ela soltava um sorriso sem graça ou tombava levemente a cabeça para o lado, deixando seus cabelos negros caírem por cima do ombro. O tempo ajudou bastante, com o Sol sorrindo para eles e deixando o clima perfeito, as nuvens curiosas apareciam para escutá-lo e o vento trouxe consigo o cheiro do amor. Quando terminou de tocar, pegou uma das flores caídas no chão e ofereceu para a menina. Ela, que já estava com os olhos cheios de lágrimas colocou a flor por trás da orelha, deixando-a mais bonita. Ele deu-lhe um beijo na buxexa e entregou sua paleta. Ela ficou admirada, pois era a preferida dele e, pegou seu violão e tentou tocar algo em vão, pois era péssima com o violão. Riram. Ele aconselhou-a a apertar mais forte a paleta, senão ela iria cair. Ela fez o que ele mandou e sentiu algo estranho na paleta, algo que estava encomodando-a. Olhou para a paleta. Nada. Olhou para o outro lado. Um anel. Não sabia se ria ou se chorava. Não precisava dizer. Aquelas três palavras são ditas demais.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Buddha For Mary


Esta é a noite. Um simples medo para te purificar. Uma mente aberta não pode abrir hoje. Uma música silenciosa em suas palavras. Um gosto diferente em sua mente. Esta é a vida em Marte. Mary era uma garota diferente, tinha uma queda por astronautas. Ela sempre gostou de brincar muito. Mary era uma garota santa, papai aguçou seu apetite. Mary era o tipo de garota que sempre gostou de cair aos pedaços. Diga-me, você viu o rosto dela? Diga-me, você sentiu o gosto dela? Diga-me, qual a diferença, eles não parecem todos iguais por dentro? Mary era uma acrobata, mas ainda assim não parecia conseguir respirar. Mary estava se tornando tudo o que ela não queria ser. Mary alucinaria e veria o céu sobre a parede. Mary era o tipo de garota que sempre gostou de voar. 
Ele disse: "Você pode me ouvir? você está dormindo?"
Ela disse: "Você vai me estuprar agora?"
Ele disse: "Deixe a política para homens loucos."
Ela disse: "Eu acredito em suas mentiras."
Ele disse: "Há paradoxo abaixo de mim."
Ela disse: "Eu deveria sangrar?"
Ele disse: "Melhor você rezar para Jesus."
Ela disse: "Eu não acredito em Deus."
Ela sempre gostou de cair... aos pedaços. Buda para Mary

30 Seconds To Mars

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Feed the fire.

Ficou revirando-se na cama após mais um sonho que a cada dia parecia mais real. Ofegou quando acordou e preferiu não abrir os olhos, desejando que tudo aquilo fosse verdade, mas teve que encarar a realidade e perceber que estava inalcançável demais. Queria nesse momento abraçá-lo e nunca mais soltar. Tudo nele a acalmava, a acariciava, a dominava.
Teria que levantar da cama e encarar mais um dia sem Sol para se aquecer. Lavou seu rosto, olhou-se no espelho, imaginando-o deitado em cima da sua cama, sorrindo para ela e vendo-a despir-se para tomar um banho. A água que escorria pelo seu corpo era como seus dedos desesperados chamando-a para apenas um último beijo.
Hoje teria que fazer diferente, não deixaria nada mais a consumir. Ligou para as amigas. Dessa vez iria sair e se divertir. Iria olhar para o verde da natureza e as vitrines do shopping. Ficou pronta em minutos, colocou uma roupa simples como um jeans e blusa básica e foi ao encontro de suas melhores amigas, que sempre tiravam um riso de seu rosto.
Quando saíram do shopping cheias de compras resolveram tomar um açaí que um velho senhor vendia na praça. Sentaram-se num dos bancos embaixo da árvore, rindo por algo falado por uma de suas amigas. Olhou para o lado para observar o local quando se deparou com um garoto solitário em um dos bancos perto do seu. Seu sorriso se alargou. Aquele era o garoto que tanto sonhou, que tanto suplicou, que tanto desejou. E agora ele estava apenas a alguns passos para o seu coração dilacerado. 

Ela estava cansada

De mais um dia de aula. Queria chegar em casa e apenas pousar sua cabeça no travesseiro. Fechar os olhos e esquecer um pouco das responsabilidades. Estava cansada de bancar a "trabalhadora" sendo que a única coisa que faltava era um trabalho. Saía de casa as 5:30 e voltava as 22:30, só estudando e estudando. Aos sábados queria descansar, mas tinha mais cursos para ir. Domingo seria dia de revisar suas matérias. E estava consumindo-a toda essa correria, contando que acabou esquecendo de si mesma. Seus olhos não possuíam expressão, suas olheiras já estavam profundas, seu sorriso era mecânico, seu cabelo estava maltratado. Não se reconhecia no espelho. Havia esquecido o amor. As paixões que tanto tinha quando mais nova não existiam mais. Não olhava mais para nenhum menino, por mais que fosse bonito. Abaixava a cabeça para festas, para diversão, para o coração. Até que um dia estava saindo da escola, louca pra chegar em casa e tirar seu uniforme, quando acabou avistando alguém encostado na árvore em frente o portão, sorrindo para ela. Levou um susto, precisou piscar os olhos várias vezes para ver melhor, mas, como? Quando? Por que? É verdade mesmo? Correu ao encontro do garoto cheia de livros nas mãos, enquanto derrubava-os pelo caminho e, pela primeira vez em tanto tempo, tudo o que fez foi inteiramente verdadeiro. O sorriso. Os olhos brilhando. As lágrimas se formando. O abraço. As palavras. O amor.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu cometi meus erros,

Você cometeu os seus. Não vê que estamos no mesmo barco? Todos nós estamos. Queremos sempre que o tempo volte para não cometer tal erro, mas não paramos para pensar que se não tivéssemos cometido não iríamos aprender, e tudo iria parecer fácil demais, alcansável demais, chato demais. Se não existissem os erros, se nós fizésemos sempre a coisa certa, e tudo desse certo na nossa vida, iria ficar monótono. Não teríamos mais vontade de fazer nada. Não anciaríamos por algo acontecer porque saberíamos que iria dar certo. Não iríamos correr atrás dos nossos sonhos e das nossas necessidades porque cairia nas nossas mãos. Até o tudo iria parecer chato. Credo. Eu confesso que eu queria que a vida que eu tenho fosse mais fácil, mais prática e menos dolorosa. Mas ela está me ensinando a ser forte, a abrir minha mente para novas oportunidades, a começar a erguir a cabeça e não chorar mais. Está me ensinando dando-me erros para que eu aprenda a não cometê-los mais. Está secando minhas lágrimas e afastando amigos. Está colocando outras pessoas na minha vida e arrumando minhas malas para ir mais longe de casa. Estamos no mesmo barco. Todos iremos passar por fases difíceis. Todos vamos errar. Mas por que, por que essa fase difícil está tão distante de passar? E olha que eu ainda estou de férias.

Deite-se na grama,

E deixe-me acariciar seus cabelos. Vamos ficar até o anoitecer e contar todas as estrelas do céu. Veremos estrelas cadentes e faremos pedidos. Peça, pelo menos uma vez, para o tempo parar e podermos ficar juntos para sempre. Encoste sua cabeça em meu ombro e eu falarei tudo aquilo que o seu ser deseja ouvir. Farei você rir até ter dor de barriga e te amarei como ninguém nunca o fez. Deixe-me ver como você é por trás desse tecido que te envolve e te mostrarei quem eu sou por trás desse rosto confuso. Entrelace a sua mão na minha e seremos apenas um.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Minha missão de hoje

É sentir a adrenalina de decolar e visitar Andrômeda. Voltar e comer um pedaço da Lua. Hoje a minha missão é estar longe. Longe de tudo. De todos. Do mundo. Quero olhar pra baixo e não ver nada abaixo dos meus pés, e nada acima de minha cabeça. Quero bater um papo com o vácuo. Explorar buracos negros. Guardar estrelas em meu bolso. Pegar uma carona com meteoritos. E antes de voltar para casa eu quero visitar meu mundo. Aprofundar-me nos meus sonhos e desejos. Visitar minha própria galáxia. Observar minha própria constelação. Queimar-me no meu próprio Sol. Minha missão de hoje é não querer pensar em você, e pensar em mim.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ela estava lendo um livro

Enquanto imaginava a história que era contada nas páginas de um livro já gasto. Resolveu fechar o livro enquanto pequenas lágrimas brotavam no canto de seus olhos. Não só o fechou, mas o jogou contra a parede, com tanta força que soou um eco pelo quarto. Ela se encostou em um canto perto da sua cama e colocou suas mãos entre sua testa e seus cabelos, apertando-os com pressão. Chorou em silêncio. Chorou pela história do livro, que de algum modo não era real. Não podia ser real. O livro possuía um final feliz. Não. Não podia ser. Ele contava a sua história, mas na realidade não foi feliz. Ela machuca demais, fere demais, brinca demais. Mas sente saudades, de tudo que viveu, de tudo que amou. Chorou. Chorou de inveja. Queria ser aquele livro. Queria a história feliz. Ela se levantou e pegou o seu lápis, irá reescrever a sua história, por mais que doa, por mais que seja difícil. Ela quer um final feliz também. Não sorriu, está sem expectativas. Ela olhou para o céu. Aonde está aquela maldita estrela que a ajudará a ter um final feliz?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Seja amável.

Sei que não está na hora. Mas você está rondando por aqui. Sei que quer envolvê-lo, como lençois de seda que envolvem seu usuário fascinado pela maciez. Sei que quer tê-lo, mas agradeço por me preparar. Só que eu não sei realmente se estou pronta, porém não sou eu quem determino a sua hora. Seja amável. Cuide dele como uma mãe cuida de seu bebê. Mergulhe naqueles olhos azuis que tanto chamaram minha atenção uma vez. Não me deixe triste, deixe-me confiante e mais forte. Pois é assim que você é: forte demais pra conseguir matar alguém. Quero ter essa confiança que você tem, mas não quero machucar, não quero provocar dor. Então não me provoque dor. E não fique tão perto.