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sábado, 11 de julho de 2009

Quero mudar, mas não quero isso.

Mudar de cidade, mudar o cabelo, o quarto, as roupas, a vida, os pensamentos, os planos, os amigos, o mundo, as pessoas. É, quem nunca quis mudar alguma coisa atire a primeira pedra!
Não dá para negar, sempre há algo que nos incomoda, mesmo sendo um detalhinho de nada, mesmo querendo mudar aquilo, não movemos nem a sobrancelha para contribuir para o nosso mundo ser, digamos, o mais perfeito para a gente. Por conseqüência disso, nunca estamos satisfeitos conosco. Mas e aí? Vai ficar nisso mesmo? O que poderemos fazer para contribuirmos para o nosso mundo?
Também não devemos exagerar falando para a sua vizinha que o corte de cabelo dela é ridículo e que ela precisa ler revistas de moda, ou então que você uma mala e fuja de casa, ou até mesmo sair por aí falando que você é gay e odeia Deus.
As pessoas em minha volta vivem me dizendo que é para eu pensar antes de agir, mas meus instintos tendem a agir para depois pensar, e aquela vontade de não ter feito aquilo, de voltar atrás e mudar tal atitude?! Bom, eu a deixo bem escondida para que eu a esqueça e recomeço do zero, está certo que nem tudo pode ser mudado e que os outros esqueçam o que fiz, mas, o que seria de mim, se eu não arriscasse o desconhecido, mesmo sabendo que pisarei no vazio? Quando paro para pensar o que eu irei fazer a respeito de alguma coisa, eu já fiz, mesmo não ter percebido.
É, isso é uma das coisas que eu queria mudar em mim, quero dizer, uma parte minha quer mudar isso, e a outra não, ela acha até divertido, pois final pode acabar dando tudo certo, estranho isso. Afinal, já não sei mais o que eu quero ou não mais mudar em mim, e também já não sei mais o que eu quero mudar o que está a minha volta, já que parece não ter mais jeito. Mas eu posso dar um jeito.

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