"É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo FODA. E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é DIFERENTE)."

(Fernanda Mello)

"Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é. "


(Fernanda Mello)

As luzes do espetáculo se apagaram. A vida está se tornando preto-e-branca. O sorriso do palhaço está saindo de seu rosto. Mas não pode ser assim. Não é possível que tudo acabe assim. Sem cor. Sem luz. Sem sorrisos. Sem brilho. Se as luzes se apagaram, vamos acender uma vela. Uma única vela. Pois uma única vela é capaz de transmitir calor, harmonia, brilho. Sorrisos. O espetáculo não acaba quando as luzes se apagam. Nem quando o mágico faz a última mágica. Nem quando a tinta colorida se esgota. O espetáculo só termina quando o palhaço para de sorrir e derrama uma lágrima.




~ por que você está deixando seu espetáculo perder a mágica?

E de repente eu escutei a sua voz dizer: "Você tem que me deixar ir."

~ mas eu não posso, eu não quero. Eu ainda preciso de você aqui.

O som das minhas palavras não são os sons do meu coração.

~ solitário, dolorido, machucado, removido. Ninguém vê. Ninguém entende. Mas eu não entendo... por que de tudo isso? Não tenho motivos para me sentir assim. Apenas sinto.

Triálogo.

- Quem és tu? (Lagarta)

- Eu não sei na verdade quem eu sou, já tentei calcular o meu valor. (OTM)

- São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos. (A.D.)

~ simples assim, sempre há conexão em tudo aquilo que você gosta.

Batom Vermelho

"Eu acho que toda mulher tem o direito de se sentir mais mulher, pelo menos por um dia. E eu consegui isso na primeira vez que usei batom vermelho. Sempre gostei de cores mais claras na boca, mas quando meus lábios formigaram pela primeira vez ao desfrutar daquela cor vibrante que sempre enxia meus olhos de curiosidade e olhei-me no espelho, não via uma garota de apenas 15 anos. Via uma mulher. Poderosa. Desejável. Sensual. Todas as garotas deviam passar por isso. É uma sensação de Lady Marmalade, estilo “Hello, Joe, you wanna give it a go, mocca choco, voulez-vous choucé avec moic, ce soir” . É algo pessoal, nem todas irão se sentir desse jeito. Porém comigo foi assim. Minha vida depois daquele dia nunca mais foi a mesma. Parei de ser ingênua, passei a olhar o lado pervertido da vida, e o melhor, retribui na mesma intensidade o que o James me fez passar. Ah, o James, mais tarde eu falo dele. Foi assim que passei por várias experiências até chegar hoje aos 30 anos. Digamos que aprontei demais por uma vez ter passado um simples batom. Foi amor à primeira vista. Muitos homens perceberam isso, também posso dizer que muitos deles ficaram com a marca em suas blusas e depois apanharam quando chegaram em casa. Não me arrependo de tudo que fiz. Descobri-me em cada passo que dei. Realizei desejos. E não foram só os meus."

~ achei esse texto perdido em um dos meus pen drives. Achei legal até. Aliás, é de minha autoria, mas enfim.

"Ninguém sabe quanto é forte até precisar ser" (Melancia)

~ Às vezes a gente se surpreende. Se surpreende por achar que somos fracos, mas na hora do aperto erguir a cabeça. Se surpreende ao sorrir quando se há vontade de chorar. Se surpreende a olhar nos olhos quando a vontade é de desviar o olhar. Ser forte. Não me considero forte. Considero-me alguém que se olha no espelho, enxerga as mágoas, as dores, os machucados e, quando pisca, consegue sorrir verdadeiramente, consegue amar. Acho que está mais pra habilidade do que pra força. Habilidade de até mentir com o olhar. Apesar de esconder, eu ainda vou encontrar alguém que irá me sacudir e dizer "Você não está bem, eu sei que não está, só está fingindo.". Apesar de aparentar forte, eu consigo me machucar com as minhas prórpias palavras. E sorrir. Simplismente sorrir para o mundo.

1.8

E mais um ano se passou. Mais um ano de conquistas, de aprendizado, de perdas, de ganhos, de sentimentos, de tristeza e alegria. Apesar da idade, eu não desejo mudar. Quero continuar sendo aquela que recebe mensagens no meio da noite de alguém que me faz bem, quero continuar recebendo os bom dia da minha mãe todo dia quando acordo, quero continuar sendo amiga de todos. Sei que a mudança é inevitável mas, se for para mudar, que seja para melhor. E que seja tudo intenso. Amigos intensos. Abraços intensos. Beijos intensos. Sentimentos intensos.  Ainda continuarei aquela que fala tudo para a mãe, que os olhos brilham quando fala da irmã, que implica com a tia, que brinca com o cachorro, que pede conselhos para a avó e que canta com o pai. Prefiro amadurecer em sabedoria a sair de bar em bar bebendo todas e pegando todos. Isso é pra mentes pequenas. Espero que esse ano eu entre para a realidade e pare de sonhar. Sonhar demais machuca a alma. E já estou bem grandinha para aprender isso. Feliz Aniversário para mim. E ah, Feliz Dia Do Índio. hihihi

Oh, você escuta o que eu escuto? Essa cidade está mais fria agora, as pessoas dizem mentira e todos nós acreditamos. Acreditamos nos contos de fadas presentes nas palavras, tão pequenas, tão inocentes, e que às vezes nos machucam tanto. Eu acho que o mundo está cansado de nós, meu coração pertence a algum lugar que não é aqui. Eu literalmente estou olhando fixamente para dentro de mim mesmo, e cada olhar está me matando, as palavras estão me matando. Já está na hora de fazermos um último apelo para conduzirmos a vida. Estou me movendo, mas não vou a lugar algum, você começa a se perguntar por que está aqui. Eu me tornei o que eu não posso ser, mas oh, você vê o que eu estou vendo? O mundo é injusto, e as palavras estão no mesmo caminho. Elas estão a toda parte, não há como você fugir. O que você precisa, o que eu preciso, o que nós precisamos é nos encontrar. Eu sei que todo mundo tem medo, mas temos que parar com essas palavras. Com essas ilusões. Com essas mentiras. Oh, você sente o que eu estou sentindo? As palavras que nos enriquecem são as mesmas que cortam a nossa alma.

Se eu te convidasse para um mundo em que cada criatura alterasse seu estado de espírito, não sendo o que deveriam ser, você entraria nessa aventura comigo? Se eu perseguisse o coelho, você iria atrás de mim? Venha comigo para através do espelho e vamos correr através do irreal. Vamos para um reino, um alívio, uma liberdade e inocência que trará um mundo limpo. Caia no buraco comigo e vamos apreciar a beleza de gatos sorridentes que nos confundem, de lagartas que fazem as perguntas que vem de dentro de nós. Vamos cair no buraco, acho que lá será o único lugar que nos conheceremos realmente, pois tudo aqui é o que deveria ser e lá tudo não seria o que é. Segure minha mão. E não solte. Vamos para o País das Maravilhas.

Acho que sofro calada. 

Calada. 

Maquiada. 

E de salto alto.

Mas manter a pose cansa.

Cansa ser racional. 

                                                                       Cansa enganar o coração. 

                                                                                                          Cansa ser forte.

(Fernanda Mello)

Desesperados e destruídos. Nós somos as vítimas de nós mesmos e estamos entre o céu e o inferno. Aonde foi parar a esperança? Nós roubamos constantemente de nossas vidas a verdadeira felicidade. Sonhamos tanto que esquecemos de que não estamos num conto de fadas. Aonde foi parar a luz? Uma escuridão está chegando a todos e essas lições que aprendemos aqui estão desaparecendo. Agarra-se a mim e me reconstrua, molde-me, ame-me. Desesperados, estamos todos desesperados. Nós somos os vilões de nossas próprias vidas.

E eles trocaram o primeiro sorriso. Depois de tanto tempo se prendendo, se negando, se consumindo, ela deu o primeiro sorriso verdadeiro. Ele o retribuiu na mesma intensidade. Era isso que eles queriam, alguém para poder discutir sobre qualquer assunto, sem mentiras, sem máscaras. E de repente um medo tomou conta do coração deles. Uma confusão, várias perguntas não respondidas, vários pensamentos não ditos, sonhos inalcançáveis. Ela começou a ficar com receio de olhar-lhe dentro dos olhos, pois estava com medo de agir impulsivamente. E ele a olhava como se algum dia fosse perdê-la, mesmo se ela sempre estivesse ali. E os dois não sabiam de nada. Não conseguiam entender. Não interpretavam bem os sinais. É uma fase, é o que eles pensam. Mas o tempo é malandro, passa sem a gente perceber. O tempo fala conosco, por mais que tapemos os ouvidos. Eles queriam saber o que ocorria, mas isso só aumentava a dúvida que os rodeava. Mas ela ainda sorria para ele. E ele o retribuía na mesma intensidade.

Me diz, qual é a conexão entre sentir tristeza em meio tanta alegria? De se sentir sozinho com tanta gente em volta? De sentir carência só ao abraçar o travesseiro? De sentir bebado sem beber uma gota de alcool? De sentir preguiça mesmo não ter feito nada o dia todo? De amar?

Quantas vezes não falamos ao nosso coração para não chorar? Quantas vezes sorrimos diante disso? E quantas vezes continuaremos a fingir?

~ a fingir, para nós mesmos.

Estranho labirinto, o que é esse lugar? Eu ouço vozes sobre meus ombros. 
Nada faz sentido. 

Fico pensando, por que nós corremos? E todo dia nós corremos em círculos, é uma maneira engraçada de ceder...

 Tento abrir meus olhos, estou esperando pela chance para fazer isso certo.

Quando eu acordo, o sonho não está acabado. 
Eu quero ver seu rosto e saber que eu consegui chegar em casa. 

Se nada é real, o que mais eu posso fazer? Eu ainda estou pintando flores por você.

(All Time Low)

... Pois você acaba moldando alguém para ser, alguém que quer ser, e acabando sendo quem você não é. Você cria e depois passa a viver assim. Depois enjoa e passa a criar novas pessoas, novos modelos de vida. Se você pintou o seu cabelo é porque você criou um personagem com essa cor de cabelo. É simples, as pessoas nunca estão satisfeitas, sempre querem mais, nunca querem ser o que são. Se estamos em constante mudança, em constante moldação de outras características que aspiramos ter, quem nós somos realmente? Pessoas novas, incompletas, criativas, insatisfeitas? Nós não somos. Apenas somos.






~ que mundo confuso em que vivemos, que mundo é esse que criamos.

- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Você poderia usar mais as minhas roupas quando acordar?
- S-sim, mas por quê? Quando eu acordo eu estou sem maquiagem fico tão feia, tão dessarumada, tão...
- Sexy. Deixa eu tirar uma foto sua?
- Ah, não. Estou com vergonha.
- Você está linda. Olha pra cá, vai? Por favorzinho.
- Humpf

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