rascunhe

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Apesar de estar na companhia de muitas pessoas eu me sinto vazia, sozinha. Queria dormir e acordar em pleno ano 2008. Sinto falta daquele ano. Sinto falta daquela irresponsabilidade, daquele sonho de um dia ser cantora, daquelas brincadeiras de criança, de sair correndo na chuva, de brincar de boneca mesmo já sendo uma adolescente, de me frustrar com o laptop da barbie, da academia, daqueles amigos, daquela infantilidade, de tudo. É estranho como eu estou e não estou me adaptando a esse novo mundo. Você vai lá e sonha em entrar em uma outra escola, de morar fora, de ganhar um notebook, de ir quase todo dia ao shopping, de fazer novos amigos; mas quando você começa a passar pela experiência você começa a notar que como era bom “paquerar” aquilo, de como tudo muda, e a vontade de voltar atrás é tão grande...
A escola ocupa quase todo o meu tempo, e a minha única vontade é de voltar para a ‘casa’, para relaxar, mas, quando eu finalmente chego, não tem ninguém, porque todos estão estudando ou trabalhando, e a inquietação é tão grande, tudo incomoda e dá uma vontade imensa de chorar, de correr pro colo da mamãe, de largar tudo isso aqui e voltar a ter a vida normal que eu tinha antes. Mas não, apesar de meu coração querer isso, minha ‘cabeça’ fala mais alto, é meu futuro, é a chance de eu ser uma pessoa melhor, de tentar fazer amizades inexplicáveis, então eu sempre fico. Eu to feliz aqui, mas ao mesmo tempo estou me sentindo sozinha. Difícil...



(Escrito dia 13/04)

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