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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Essa maldita tpm,

Que insiste em vir todos os meses. E a cada mês acaba me surpreendendo. Às vezes vem mansinha, às vezes como um furacão. Às vezes me faz brigar com todos, e às vezes me faz chorar. Tem vezes que me faz querer alguém por perto, e outras que me faz com que eu me mantenha bem longe de qualquer relacionamento. Dessa vez, parece que veio um pouco de cada. Estou feliz, mas ao mesmo tempo triste e solitária. Feliz, por estar aonde estou, por chegar aonde cheguei. Triste, por não estar perto de minha família e amigos, por não ter alguém do meu lado rindo comigo. Inquieta, por ter muitas coisas pra fazer e não dar conta de tudo. Quieta, por querer ficar no meu canto, sem perturbar ninguém. Essa tpm, que atinge a maioria das mulheres, que as fazem ficar loucas e mansas, bonitas e feias, gordas e magras, chatas e legais, algo tão enrolado e confuso que nem nós mesmas podemos distinguir. Essa maldita tpm, que me afeta, que me corrói, que me faz feridas. Que, de algum modo, me faz pensar e tirar algum proveito, mesmo que seja na marra.

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