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quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Sem horas e sem dores,

Respeitável público pagão, bem vindo ao teatro mágico! Sintaxe a vontade..."

Sem horas e sem dores, respeitável público pagão, a partir de sempre toda cura pertence a nós, toda resposta e dúvida. Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser. Todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado, nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas e estar entre vírgulas é aposto, e eu aposto o oposto que vou cativar a todos, sendo apenas um sujeito simples. Um sujeito e sua oração, sua pressa e sua prece que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não. Que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração separados ou adjuntos, nominais ou não. Façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial. Sejamos também o anúncio da contra-capa, mas ser a capa e ser contra-capa, é a beleza da contradição, é negar a si mesmo e negar a si mesmo. É muitas vezes, encontrar-se com Deus, com o teu Deus. Sem horas e sem dores, que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro até porque... Tem horas que a gente se pergunta... por que é que não se junta tudo numa coisa só?

O Teatro Mágico

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