segunda-feira, 4 de abril de 2011
Querido Pai,
Não sei por que você ainda insiste em falar mal da minha religião. Será que você não percebe o quanto ela me faz bem? O quanto próxima fiquei de Deus quando me converti? Não vê que adotei um alimento diário a mais nas minhas refeições? Você, que nunca me incentivou, nunca me dera uma Biblía e, quando tenho o prazer de ganhá-la, você critica, dizendo que é errada pois está na "língua dos jovens", e que assim é melhor para eu entedê-la, não vê que o que me diz machuca? Acho que você não tem noção do quanto é maravilhoso estar na presença do Pai, que Ele faz SIM, milagres em nossas vidas, que transforma, que cuida, que dá forças. Pai, se não fosse por Ele, eu não teria forças pra continuar na minha escola, eu não teria presenciado o melhor momento da minha vida, eu não teria caído de joelhos até eles doerem só para agradecer por um segundo a mais de vida, eu não teria visto, ouvido e falado tantas coisas... Pai, a Religião que escolhi, a Igreja que escolhi, aliás, não fui eu quem escolheu, foi Ele que me chamou. Aceite, pai, pois o fogo que há em mim nunca será apagada por mais que você fale, a minha fé não será abalada, a minha vontade de buscá-Lo será ainda maior. Mas não se esqueça, pai, eu te amo, de todas as formas.
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