terça-feira, 26 de abril de 2011
Hoje ela quer
Se soltar e entrar na sua personagem. Vai se deliciar com o gosto amargo do vinho seco e desfrutar das mais belas sensações de estar levemente alcoolizada. Irá se encostar na parede e dançar no balanço de Lady Marmalade. Vai esquecer da escola e presenciar aquele momento só dela. Vai jogar seu chapéu pro alto e com ele voará todas as coisas ruins. Vai marcar o rosto de todos com seu batom vermelho levemente desbotado. Não irá tirar o sapato por mais que o pé doa. Hoje ela não verá nada que não quer ver. Hoje ela não ouvirá o que não quer ouvir. Hoje ela não quer, ser ela mesma.
domingo, 24 de abril de 2011
Em meus sonhos você não faz questão de aparecer. Na minha vida, não faz questão de participar. Nos meus pensamentos, não faz questão de fazer uma visita. Mas há algo em você que chama a minha atenção, que a prende como um prisioneiro indo para a solitária. Há algo em você que me faz olhar no espelho todos os dias para ver se pra você estarei bonita hoje. Há algo que quer entrelaçar minha mão na sua e esperar que algo aí dentro de você deseje o mesmo que eu. Mas quando você está longe, é como se nada existisse, é como se tudo se dissolvesse, é como se em meus pensamentos só existisse o "eu" e não o "nós". Não sei o que se passa, mas quando estou perto de você, quero ser sua, e quando estou longe, a única coisa que quero é que pense em mim, por pelo menos um segundo. Onde está você, quando eu não o quero?
Eu me lembro daquele Lady Marmalade,
E também me lembro daqueles que sempre estarão no coração do Moulin Rouge. Obrigada por me fazerem tão feliz e estarem sempre ali para estender a mão, amo vocês!
(Foto: Amanda, Mariana, Juan e eu.)
(Foto: Amanda, Mariana, Juan e eu.)
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Mas então vem a dor de cabeça,
E a cabeça não consegue mais pensar, e desses pensamentos que são interditados se veem diante de um sinal fechado que nunca abre, mas como todo motorista com pressa sempre há aqueles que avançam o sinal, acabam recebendo multas e das multas vem o preço a pagar. E, quem paga, é a sua dor de cabeça que, pelo transito estar descontrolado, tudo se intensifica. Os pensamentos, os desrespeitos aos sinais, as multas, as batidas, as confusões, a sua própria dor de cabeça.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
"Sem horas e sem dores,
Respeitável público pagão, bem vindo ao teatro mágico! Sintaxe a vontade..."
Sem horas e sem dores, respeitável público pagão, a partir de sempre toda cura pertence a nós, toda resposta e dúvida. Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser. Todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado, nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas e estar entre vírgulas é aposto, e eu aposto o oposto que vou cativar a todos, sendo apenas um sujeito simples. Um sujeito e sua oração, sua pressa e sua prece que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não. Que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração separados ou adjuntos, nominais ou não. Façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial. Sejamos também o anúncio da contra-capa, mas ser a capa e ser contra-capa, é a beleza da contradição, é negar a si mesmo e negar a si mesmo. É muitas vezes, encontrar-se com Deus, com o teu Deus. Sem horas e sem dores, que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro até porque... Tem horas que a gente se pergunta... por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Sem horas e sem dores, respeitável público pagão, a partir de sempre toda cura pertence a nós, toda resposta e dúvida. Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser. Todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado, nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas e estar entre vírgulas é aposto, e eu aposto o oposto que vou cativar a todos, sendo apenas um sujeito simples. Um sujeito e sua oração, sua pressa e sua prece que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não. Que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração separados ou adjuntos, nominais ou não. Façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial. Sejamos também o anúncio da contra-capa, mas ser a capa e ser contra-capa, é a beleza da contradição, é negar a si mesmo e negar a si mesmo. É muitas vezes, encontrar-se com Deus, com o teu Deus. Sem horas e sem dores, que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro até porque... Tem horas que a gente se pergunta... por que é que não se junta tudo numa coisa só?
O Teatro Mágico
terça-feira, 19 de abril de 2011
"Hagrid's bringing him."
"You think it - wise - to trust Hagrid with something as important as this?"
"I would trust Hagrid my life", said Dumbledore.
sábado, 16 de abril de 2011
Você fazia parte daquele grupo,
Mas parece que agora ele não é mais "seu". De vez em quando você passa lá para dar um "oi", percebe que não consegue entrar na conversa, os assuntos não são mais os mesmos, as risadas não são mais suas. Você se sente isolado e percebe que, o que você pensava que iria ser para sempre, que aquela união sempre duraria, que aquela descontração sempre rolaria, não irá acontecer mais. Às vezes nós sempre nos iludimos, pensando que tudo será para sempre, que as amizades sempre serão fortificadas, que vocês sempre se encontrarão para matar a saudade. E o tempo passa, e tudo aquilo que você pensava que um dia seria, vai por água abaixo. Você deixa sempre suas portas abertas, e nesse entra-e-sai de pessoas na sua vida acaba te deixando um pouco sem rumo, de tanto ser empurrado. As lembranças sempre serão as mesmas. Sempre serão boas. Sempre trará risadas. Mas agora, você faz parte de outro grupo.
domingo, 10 de abril de 2011
Palavra,
Palavra, tenho que escolher a mais bonita para poder dizer coisas do coração, da letra e de quem lê. Toda palavra escrita, rabiscada, no joelho, guardanapo, chão, ponto, pula linha, travessão. E a palavra vem pequena, querendo se esconder no silêncio, querendo se fazer de oração, baixinha como a altura da intenção na insegurança. Vírgula, parênteses, exclamação, ponto, pula linha, travessão. E a palavra vem, vem sozinha, que a minha frase invento pra te convencer. Vem sozinha, se o texto é curto, aumento pra te convencer. Palavra, simples como qualquer palavra que eu já não precise falar. Simples como qualquer palavra que de algum modo eu pude mostrar. Simples como qualquer palavra, como qualquer palavra.
O Teatro Mágico - Palavra
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Eu preciso
Sonhar com você. Pois lá, eu estarei perto de você, eu te olharei nos olhos, entrelaçarei minhas mãos nas suas, falaremos de coisas fúteis, riremos das coisas mais sem graças, rolaremos na grama e esqueceremos do barulho da cidade grande. Eu preciso sonhar com você, pois lá é o único lugar que nós somos apenas um, você meu, e eu sua.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Falaram-me
Para desistir. Desistir de escrever. Que nada aqui dava futuro. Falaram-me que escrevo coisas fúteis, melosas, que deixa "transparecer" aquilo que sinto. É verdade. Eu criei o meu mundo e queria expo-lo para quem quisesse ler. Não acho falta de privacidade. Falta de privacidade seria se eu não escrevesse aquilo que vem de dentro. Aquilo que sinto. Aquilo que sinto a necessidade de colocar no papel. Não há como deixar de escrever. Existe a falta de inspiração. A falta dela pode significar que venha dos mais grandes escritores. Se você gosta de guardar suas coisas no seu próprio mundo, pode estar deixando de lado a grande chance de mostrar um mundo bonito, florido, vivo, para o mundo afora, que está tão triste, chato, melancólico. Falaram-me para parar de escrever. E eu falo que meus sonhos jamais serão apagados. E que a vontade de escrever só aumenta. A vontade de mostrar para o mundo, que sou apenas mais uma pessoa no mundo que escreve em um blog, com orgulho.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Querido Pai,
Não sei por que você ainda insiste em falar mal da minha religião. Será que você não percebe o quanto ela me faz bem? O quanto próxima fiquei de Deus quando me converti? Não vê que adotei um alimento diário a mais nas minhas refeições? Você, que nunca me incentivou, nunca me dera uma Biblía e, quando tenho o prazer de ganhá-la, você critica, dizendo que é errada pois está na "língua dos jovens", e que assim é melhor para eu entedê-la, não vê que o que me diz machuca? Acho que você não tem noção do quanto é maravilhoso estar na presença do Pai, que Ele faz SIM, milagres em nossas vidas, que transforma, que cuida, que dá forças. Pai, se não fosse por Ele, eu não teria forças pra continuar na minha escola, eu não teria presenciado o melhor momento da minha vida, eu não teria caído de joelhos até eles doerem só para agradecer por um segundo a mais de vida, eu não teria visto, ouvido e falado tantas coisas... Pai, a Religião que escolhi, a Igreja que escolhi, aliás, não fui eu quem escolheu, foi Ele que me chamou. Aceite, pai, pois o fogo que há em mim nunca será apagada por mais que você fale, a minha fé não será abalada, a minha vontade de buscá-Lo será ainda maior. Mas não se esqueça, pai, eu te amo, de todas as formas.
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