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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

E prometa-me,

Que tudo que passamos não valerá nada para você. Prometa-me que será apenas uma lembrança boa, como apenas um sonho bom de se sonhar. E prometa-me também que nenhum sentimento florescerá. Que as mãos entrelaçadas foram um sinônimo de carinho. Que os abraços foram por educação e respeito. Que as conversas foram normais, como todas as outras pessoas. Que os lábios que se encontraram foram carência de ambos os corpos. E que olhar o céu em busca de estrelas cadentes foram apenas um passatempo. Prometa-me, que seremos pássaros de estações diferentes. Não! Não prometa, nada disso precisa de promessas. É o que somos. É o que temos. E que assim seja.

Um comentário:

Ceres disse...

Ah! Mas que vontade dá de que não se prometesse nada disso porque nada disso é verdade, não?!

Bom seria encontrar o amor assim, tranquilo, com sabor de fruta mordida, não?

Sei como é, e que vontade que dá... Mas sabe lá! Mas tolo seria eu se tentasse raciocinar nas coisas do amor que ninguém pode explicar...

Abraço, Ceres