rascunhe

sexta-feira, 16 de março de 2012

E de tudo que somos. Ele chegou com um sorriso no rosto e me pediu um abraço. Abracei-o e perdi a conta de quanto tempo ficamos ali. O momento foi tão bom que eu me deparei de olhos fechados. Eu podia sentir o seu coração batendo forte em seu peito. Também senti a sua respiração, lenta e ao mesmo tempo ofegante no meu pescoço, como se estivesse tão perdido em seus devaneios que não sabia se se segurava ou se deixava levar. Leves gotas de chuvas começaram a cair e molhar as nossas roupas. Foi então que seu rosto foi se distanciando e eu abri os olhos. Os seus estavam me encarando enquanto o ritmo da chuva ia aumentando, queriam me dizer algo, mas não consegui decifrar o que era. Aliás, eu não queria acreditar no que passava em minha mente. Minha respirou tornou-se mais forte quando seus lábios foram se aproximando dos meus. Fechei os olhos novamente e me deixei levar. Não sei explicar a sensação, mas a chuva acompanhava no ritmo que nossos corpos pediam mais do que um beijo. Quando abri novamente meus olhos, estava deitada por cima do seu peito e você ainda estava dormindo. Mas, como fomos parar em uma cama? Eu não sei, não me importava.


~ sem fotos, deixo para imaginação

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