terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
E hoje me bateu uma saudadezinha de você. De você dar uma leve arranhada na porta à noite só para receber um cafuné e ir pra sua caminha. De quando você sumia com as minhas meias e eu tinha que usar uma de cada cor. De quando você chegou, tão pequeno, tão indefeso, tão choroso e tão sapeca. E até quando eu te assustava quando começava a cantar igual uma louca pela casa. Ou até mesmo quando fugia, e eu saía correndo atrás você igual uma doida, morrendo de medo de te perder. Um medo que infelizmente se tornou realidade. Uma dor que não tem como explicar, de perder o seu melhor amigo. Um anjinho que poderia muito bem ter ficado na Terra por mais um tempinho. Só mais um tempinho. Só pra eu não te perder daquele jeito tão cruel. Você não merecia sofrer. E aquele seu olhar, desesperado, esvaindo-se, consumindo-me até o fim. Você ficaria orgulhoso de ver como a sua irmã de consideração se tornou sapequinha. Poxa, Tobinho, você me faz mais falta do que eu pensei que faria.
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