rascunhe

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

E eles apostaram em qual cavalo venceria a corrida. A garota em um cavalo branco de crina bem penteada, um pêlo extremamente brilhante ao sol, aparentemente bem cuidado e bem alimentado chamado Sonho. O garoto apostou em um cavalo marrom, do qual o seu apecto era de um cão vira-lata, mal cuidado, sua ferradura da pata dianteira não estava encaixada direitamente e seu pêlo bagunçado dava um ar de sujo chamado Deus. A garota riu da cara do garoto ao ver em qual cavalo havia apostado, não só pelo estado mal cuidado do cavalo, e sim pelo seu nome, do qual julgava que um cavalo só poderia ser chamado de Deus se fosse impecavelmente mais perfeito que o tal Sonho. E a corrida começou. Sonho estava correndo charmosamente em primeiro lugar, enquanto Deus, todo desengonçado, ocupava o segundo lugar, competindo agora o primeiro lugar com o Sonho. De repente, um outro cavalo preto e belo conseguiu ultrapassar Deus e Sonho, ganhando a corrida em Primeiro Lugar. A garota ficou chocada, pois não ganhou a aposta, já que Deus e Sonho ganharam o segundo lugar. Já o menino demonstrava no rosto uma alegria tremenda e um sorriso de orelha a orelha. A garota lhe perguntou o motivo por ele estar assim, já que nenhum dos cavalos ganharam. O garoto, ainda sorrindo, respondeu: Sabe quem ganhou a corrida? Jesus! Na corrida pela vida, os sonhos do mundo tentam ultrapassar Deus, deixando-nos marcas nada agradáveis por um lado, mas prazerosa por um outro, além de ser temporário. Esses sonhos possuem um aspecto bonito, agradável, sedutor, do qual todos desejam e buscam por eles. Deus, por outro lado, não é o mais bonito, porém é aquele que lutará pelo primeiro lugar na sua vida, por mais que você o julgue, o negue, o critique, o crucifique. Mas existe aquele que nos salvou há muito tempo atrás, que morreu por você, para que você não morresse. Aquele que lavou os seus pés e limpou o seu nome diante de Deus. E é aquele que ganhou a corrida, e que sempre ganhará. Com Jesus ganhando a sua Vida, Deus lhe dará os melhores Sonhos, e VOCÊ  ganhará o primeiro lugar.

sábado, 23 de outubro de 2010

Onde está aquele rosto marcado pelas feridas, com breves rugas aparecendo em um tom ligeiramente mais claro que a sua pele? Onde está aquele coração sangrento, necessitando de alguma esperança, de alguma palavra? Onde estão aquelas pernas, que insistiam em não dar o próximo passo, tornando a estrada emburacada por não cuidá-la? Onde estão aquelas flores murchas, secas, que foram esquecidas pelo tempo, onde suas cores foram se tornando assustadorarmente cinzas? Onde está o grito de fúria, de medo, de ressentimento? Onde está aquele inimigo, que sempre a fez recuar de seus sonhos? Mortos. Todos mortos. Tudo morto. Porque tudo renasceu. O rosto? Está jovial. O coração? Batendo cada vez mais forte. As pernas? Correndo. As flores? Vivas. O grito? De alegria. O inimigo? Ignorado. Os sonhos? Estão sendo realizados. E eu? Posso dizer que sou uma nova pessoa. Sem máscaras. Sem fingimento.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sonhando acordada.

Pegou-a pelos braços e a chamou para uma dança. A música era lenta, suave, onde qualquer um poderia dançar. Ele a segurou pela cintura, obrigando-a colocar uma de suas mãos em seu ombro e começaram com passos curtos, assim como o ritmo da música. Ele a conduzia tão bem que quem visse de fora pensaria que haviam ensaiado, apesar de nunca terem se visto. Ao passo da música, o silêncio entre os dois estavam conversando. Cada vez que ele a soltava para que pudesse dar um giro, ela podia sentir o seu perfume, envolvente como a música. Ele a puxou para mais perto, onde um podia sentir a respiração do outro, e ela sentiu o rosto corar, enquanto ele sorria radiante para ela, resolvendo nem perguntar o seu nome, pois parecia que já se conheciam há anos. A música cessou, mas os dois continuaram dançando, os únicos na pista, com todos olhando, obviamente pensando que ainda estavam ouvindo a música, ou que estavam apaixonados. Ele parou de dançar, abriu a mão onde segurava a dela, e ela pôde ver que suas mãos eram tão pequenas comparadas com a dele, ficou olhando enquanto ele a mexia, fazendo com que ela mexesse também. Entrelaçou suas mãos e olhou-as nos olhos. Agora sim ela estava vermelha. O seu rosto foi chegando mais perto do seu, num movimento lento e ao mesmo tempo rápido demais. Quando fechou os olhos, sentiu um vento, um aperto no peito, e sentiu mais uma vez o seu perfume. Mas ele estava demorando demais para beijá-la ou falar-lhe algo. Mas, abrindo os olhos, viu que estava sozinha na pista. Não havia ninguém, a festa já havia terminado há duas horas, e ela estava apenas, sonhando acordada.

Apenas um susto

E ele a olhou de uma forma diferente hoje. Sorriu e foi ao seu encontro pedindo ajuda para um mero exercício de física do qual ela sabia fazer de olhos fechados. Ele estava, o que ela percebeu, já que era péssimo em teatro, tentando fingir que não entendera tal resultado, fazendo caretas de desentendimento que qualquer um poderia cair na gargalhada, mas aquele não era o momento apropriado, pois ela queria aproveitar cada segundo que podia ficar explicando e conversando com ele, o que nunca fizera desde quando o conheceu. Seu coração fez o famoso tumtum e ela, estranhando aquilo, resolveu agir com cautela quando tentava se aproximar dele. Mas ele não demonstrava nada, nem um cisco, e as conversas viraram monótonas, mesmo ele com aquele sorriso intrigante que sempre chamou a atenção de todas as garotas. Ela estava precipitada, não havia nenhum sentimento naquilo. Foi apenas um susto. Uma mera coincidência. Não tinha motivo algum para os dois se apaixonarem. Não havia principalmente nenhuma química, nenhum passo dado. Ela continou seguindo o seu caminho com o seu coração tumtumzando normalmente quando conversava com ele.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010


Não existe ninguém nesse mundo mais estranho do que você, você invade a mente das pessoas, ou você acha que eu não sei? Eu sei de tudo da sua vida, bobinha. Você vai tentar fugir, mas a verdade sempre estará escrita na sua testa, espera só eu sair deste lugar para você ver. Seus segredos serão revelados para o mundo inteiro e você será vista como uma aberração, o que realmente é. É por isso que não tem amigos, é por isso que você não  encontra ninguém que realmente te ama. Eu poderia ser esse alguém que te ama, mas você me menosprezou, me tratou como se eu fosse um nada. Eu que tentei ser seu amigo, e me aproximar cada vez mais de você. Você me recebeu tão bem, não sei porque você deixou tantas feridas em mim. Agora é a minha vez, minha vez de ferir, porque o dia do caçador está chegando. E você sentirá na pele o que eu senti uma vez. O que você não sabe é que eu sou igual a você.
                                         Coisas da Madrugada - Por Sam -q

É estranho ver,

Uma pessoa da qual você mal tinha contato, e do nada ter altas conversas com você. O problema é quando você começa a sentir algo um pouco diferente, não sabendo se é puro espanto por aquela pessoa falar com você ou estar sentindo algo por ela. Só que você não sabe como agir, pois não sabe como lidar com ela, qual seria a sua reação, o que pensaria, então você tenta ir aos poucos, mas parece tão... pouco. Você ainda não sentiu a liberdade de chegar e abraçá-la, mas morre de vontade de fazer isso. Você não tem a coragem de chamá-la para irem ao cinema com o resto da turma, mas está sempre na ponta da sua língua. Aí você se confunde, se perde nos seus próprios pensamentos, sem tomar qualquer decisão. Tic Tac, e o tempo passa.

domingo, 10 de outubro de 2010

Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário, letras, lados, lestes. O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade... nada muda. A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade no meu retrovisor. A menina debruçando favores toda suja é mãe de filhos que não conhece, vendeu-os por açúcar, prendas de quermesse. A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele e nesse tráfego acelero o que posso, acho que não ultrapasso e quando o faço nem noto o farol fecha... Outras flores e carros surgem em meu retrovisor, retrovisor é passado, é de vez em quando... do meu lado. Nunca é na frente, é o segundo mais tarde... próximo... seguinte. É o que passou e muitas vezes ninguém viu. Retrovisor nos mostra o que ficou; o que partiu, o que agora só ficou no pensamento. Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento. Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas. Mostra as ruas que escolhi... calçadas e avenidas. Deixa explícito que se vou pra frente. Coisas ficam para trás. A gente só nunca sabe... que coisas são essas.
                                                    O Teatro Mágico

sábado, 2 de outubro de 2010

Essas vozes,

Quem me dizem: "Você não vai conseguir", "Não adianta", "Isso é impossível", "Desista", ecoam em minha mente assim que chego em casa. É como se tivesse vontade de gritar com todos e dizer que só sabem falar besteiras, mas algo segura a minha garganta e me impede de falar. 
Por que vocês não acreditam em mim? Porque vocês não tiveram a experiência que eu tive, não sentiram o que eu senti e não viram o que eu vi. Por isso vocês não acreditam nEle e não O aceitam como seu Salvador. Por isso que quando eu falo em Igreja vocês torcem o nariz, ficam falando coisas que não sabem e hesitam em entrar em uma.
Se vocês passassem um terço do que eu passei e vissem um décimo do que eu vejo, vocês seriam salvos. Não quero que fiquem assustados com o que vão ver quando eu me Batizar, porque Ele promete que vai acontecer coisas inexplicáveis comigo, e eu já estou sentindo. Eu só quero que vocês saibam que o fim está próximo e Ele está voltando. E não fui eu quem disse isso.