Existe um mundo desconhecido, onde ninguém jamais foi capaz de ir. Muitos tentaram, mas sempre havia um momento que se desviavam, desistiam ou se perdiam. Alguns chegaram à beira do precipício, uns pularam e se decepcionaram, outros esquivavam e se arrependiam, nunca achando novamente o caminho. Não se pode marcar o caminho com pedras, migalhas ou coisas do tipo, pois ao ser jogado logo se é absorvido pelo chão. Já jogaram facas pelo chão, sangrando-o, mas não o impede de brotar lindas rosas. Já tentaram jogar papel, comida estragada, mas isso só deixa o solo mais rico, bonito e mais favorável. Já cortaram suas árvores, e brotavam mais bonitas. Já o regaram, mas nada aconteceu. É um mundo estranho, que, sozinho, como se tivesse vida própria, reconhece, sente, ri, chora, erra e aprende. É um mundo obscuro, frio, com pitadas de amor. É um mundo profundo, que nem eu mesma consegui decifrar. É um mundo que existe nas profundezas do meu ser.
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