segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Hey Delilah, estou eu aqui, com um violão em mãos, viajando pelo mundo. Não se preocupe, eu voltarei para que nós possamos ser felizes para sempre. Delilah, eu vou voltar com dinheiro no bolso, pra você não ter que se preocupar com a festa do nosso casamento. Esse violão salvará as nossas vidas. Hey Delilah, aqui em Nova York é tudo tão assustador, mas eu vou lutar por você, porque é por você que eu voltarei para casa. Eu sei que não será fácil para nós dois, que quase não nos veremos, você jura que continuará me amando quando eu voltar? Você jura que, quando estiver triste, vai ouvir minha música no rádio e se lembrar que é a nossa música que eu fiz pra você? E só pra você? Delilah, meu amor é todo seu, e esse violão tocará por e para você. Eu vou voltar pra casa.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Agora é ter que aceitar que essa é a minha nova casa. Aceitar que não será sempre que o celular estará com sinal para poder enviar mensagens e fazer ligações. Aceitar que quando chove, o quarto fica alagado. Que a luz vai embora todo dia e por isso terei que levar lanterna, isso mesmo, lanterna pra universidade. Que a internet não pega. Que aqui faz um calor insurportável e que os prédios das aulas são muito longes uns dos outros. Ter que aceitar, porque fui eu quem escolheu isso. Fui eu quem quis vir pra cá, mas tá difícil de aceitar. Mas não é só por causa das coisas citadas acima, porque isso a gente dá um jeito e se acostuma. O problema começa quando parece que a ficha não caiu ainda, que você ainda não se sente em casa, feliz, satisfeita, orgulhosa. Pode ser porque está no início ainda, e depois tudo se ajeita. Mas bem que podia se ajeitar agora...
sábado, 5 de janeiro de 2013
E eu estou aqui com as mãos suadas e uma expressão que não ainda identifiquei no rosto. Estou a apenas um passo de começar uma vida nova, de ter que encarar novos desafios, novas metas e novas decepções. Estou ciente de que cheguei a um lugar que um dia eu achei que não seria capaz. Conheci alguém que eu aprendi a amar, e que me fez querer ser melhor por ele. Porém, a questão que mais me incomoda é: será que estou pronta para mudanças? Será que eu suportarei mais uma pressão, que dessa vez será maior? Será que deixarei meu medo de lado e aguentarei firme? Eu não sei, mas no momento eu ainda estou com medo. Estou medrosa porque não tenho a mínima ideia do que vai vir. Ensino médio foi mais fácil. Faculdade, é outra história. Aquela pessoa que olhava pra trás e se orgulhava do que conquistou está escondida. E eu estou sentindo falta dela. Porque foi ela que deu forças, foi ela que me fez acreditar e correr atrás dos meus sonhos, e agora não sei mais aonde ela está. Não sei mais aonde eu estou. Não sei se eu estou pronta pra viver isso...
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